segunda-feira, 27 de maio de 2019

MIND AND BODY: ASPECTS OF MEDIEVAL NATURAL PHILOSOPHY

 The problem of mind-body relationship...

Research in history of science is an important part of the study of history of civilization.
A special place in the history of science is occupied by the study of medieval science, not only because of its role in transmission of ancient knowledge into the Modern Times, but also because of its own, ingenious and inspiring achievements. This is especially visible in some issues, like the problem of mind-body relationship, to which late medieval thinkers made considerable contributions. Starting from moment, in which Aristotle’s De animaand Parva naturalia were translated into Latin, medieval philosophers, fascinated with new perspectives opened by those works, engaged in numerous attempts at integrating and extending this field of knowledge. In their work, they were able skilfully to join the Aristotelian tradition with their own observations and conclusions concerning the problems raised by the Philosopher.
The main objective of our conference is for the participants to share their research exper-ience and results concerning late medieval texts dealing with problems belonging to the borderland between psychology and physiology. The research on these source texts con-tributes to our better understanding of the role those problems had in the history of late medieval thought and, moreover, it increases the awareness of how the late medieval concepts dealing with mutual relations of body, mind and soul influenced the scientific discourse in later historical periods.”


13 - 14 de junho 2019 - Polônia

Link do evento:
http://mindandbody.uni.lodz.pl/?fbclid=IwAR2BJq5CgV4Fq5Ev2GyNG4ep-JXy_lNZMpmwdqBRxIBV_DbLRLzisKt-QLw

sábado, 25 de maio de 2019

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA XI: DISCIPLINA DO ASSENTIMENTO


Earth Laughs in Flowers
(Imagem: Pinterest)


Torna-te semelhante ao promontório contra o qual as ondas vêm quebrar-se: ergue-se impávido e, à sua volta, apazigua-se o furor das águas. (Marco Aurélio, IV : 49)

Quanto à necessidade disciplina do assentimento, orienta Epicteto:

“[1.1] Das coisas existentes, algumas são encargos nossos1; outras não. São encargos nossos o juízo2, o impulso3, o desejo4, a repulsa5 – em suma: tudo quanto seja ação nossa. Não são encargos nossos o corpo, as posses, a reputação, os cargos públicos – em suma: tudo quanto não seja ação nossa. [1.2] Por natureza, as coisas que são encargos nossos são livres6, desobstruídas7, sem entraves8. As que não são encargos nossos são débeis, escravas, obstruídas, de outrem.

[1.1] Τῶν ὄντων τὰ μέν ἐστιν ἐφ' ἡμῖν, τὰ δὲ οὐκ ἐφ'  ἡμῖν. ἐφ' ἡμῖν μὲν ὑπόληψις, ὁρμή, ὄρεξις, ἔκκλισις καὶ ἑνὶ λόγῳ ὅσα ἡμέτερα ἔργα· οὐκ ἐφ' ἡμῖν δὲ τὸ σῶμα, ἡ κτῆσις, δόξαι, ἀρχαὶ καὶ ἑνὶ λόγῳ ὅσα οὐχ ἡμέτερα ἔργα. [1.2] καὶ  τὰ μὲν ἐφ' ἡμῖν ἐστι φύσει ἐλεύθερα, ἀκώλυτα, παραπόδιστα,  τὰ δὲ οὐκ ἐφ' ἡμῖν ἀσθενῆ, δοῦλα, κωλυτά, ἀλλότρια.”

O homem diligente deve lutar para evitar as oscilações das paixões.

“Que desgraça! Aconteceu-me tal coisa!”. É preferível dizeres: “Que felicidade! Aconteceu-me tal coisa e estou contente; o presente não me fere nem o futuro me assusta”. Com efeito, semelhante coisa poderia suceder a toda a gente, mas bem poucos a suportariam sem aflição. Por que motivo será tal acontecimento considerado desgraça e tal outro fortuna? Chamarás desgraça ao que não tolhe a um homem a sua própria natureza? E o que não estorva a sua natureza poderá ser contrário à vontade dessa natureza? No entanto, conheces bem essa vontade: o tal acidente que sofreste impede-te porventura de seres justo, magnânimo, sensato, circunspecto, verídico, modesto, capaz, enfim, de possuíres essas virtudes cuja reunião constitui o característico da natureza do homem? De resto, sempre que um acontecimento provoque a tua tristeza, recorre a esta verdade: não é uma desgraça, mas suportá-lo corajosamente é uma felicidade.” (Marco Aurélio, IV : 49)

E, Boécio e em seu “A consolação da filosofia” (Liivro IV), reflete sobre a infelicidade do homem. Defende que a injustiça que atinge o homem é ilusória e se entende  dessa forma devido à sua limitada capacidade para um olhar mais ampliado sobre a existência. A entrega aos prazeres efêmeros faz com que o homem opte pelo vício e fuja da virtude que, ao contrário do que crê, lança-o num processo destrutivo que o aprisiona a uma perspectiva limitada da existência. A única rota possível para ampliar a concepção existencial capaz de desviá-lo de equívocos é o caminho de bisca das Virtudes, única via na direção da verdadeira liberdade. As virtudes elevam o homem acima do nível rasteiro do comum da humanidade, afasta-o da animalidade. Reconhecer a própria natureza que o homem torna o homem, efetivamente humano, em “essência”.



______.
AGOSTINHO de HIPONA (354 - 430). "Confissões". Livro X...

BOÉCIO. A consolação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

HIRSCHBERGER, Johannes. História da filosofia na Idade Média. São Paulo: Herder, 1966.

KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.

LONG, Georg. Discourses of Epictetus, with Encheiridion and fragments. Londres: Georg Bell and sons, 1890.

LONG, A. A. How to be free. Princeton, New Jersey:  Princeton University Press, 2018.

______. Epictetus: a stoic and socratic guide to life. New York: Oxford University Press. 2007.

LUTZ, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 1947.

PRITCHARD, M. “Philosophy for Children”. Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2002. Acessado em 19 de agosto de 2016; fonte: http://plato.stanford.edu/entries/children/ .

MARCO AURÉLIO. Meditações, IV : 3, 12, 13 e 17. (tradução de Virgínia de Castro e Almeida)

SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

RELIGION'S RELATIONSHIP TO HAPPINESS, CIVIC ENGAGEMENT AND HEALTH

Só uma reflexão sobre a relação entre Religião, a felicidade, o bem-estar...

 


Religion & Public Life


REFLEXÃO MATINAL XXXVII: EXERCITANDO ATARAXIA E APATHEIA


Gosto disso...
(IMAGEM: Pinterest)

De Epictetus, o ponto de partida para a reflexão matinal: considerar o que realmente é importante.

Não alimentar hábitos ruins, pois, reeducar-se no restabelecimento da saúde já é profilaxia a evitar desvios futuros. O projeto, por visar a Sabedoria prática, é um empreendimento bastante viável e extremamente relevante do ponto de vista existencial. Reedificar o “ponto de vista”, olhar, do presente o passado e seus erros a evitar; o futuro e seus objetivos. Buscando elevação, considerando com serenidade em progresso. Estou no caminho; fazendo o melhor.

“Para Epicteto, o ato de pôr em prática a filosofia supõe o afastamento das coisas exteriores e o aperfeiçoamento da capacidade de escolha, de modo a “torná-la harmoniosa à natureza, elevada, livre, desimpedida, desembaraçada, leal, digna com a natureza” (Diss. 18). Essa liberação e valoração da capacidade de escolha só é possível, segundo Epicteto, com a aplicação do primeiro teorema exposto em Diss. 1.1 e Ench.1: das coisas, umas estão sob nosso encargo (aquelas relacionadas à capacidade de escolha), outras não. As primeiras são livres e desimpedidas por natureza (pois temos o poder de tomá-las ao nosso encargo e sermos, consequentemente, livres como elas). As outras são servis, pois estão sob o poder alheio (das forças da natureza e de outros seres humanos). Se nos ligarmos a estas, alerta Epicteto, desejando-as ou evitando-as, acabamos por perder a possibilidade de sermos livres, submetendo-nos à mesma necessidade que as governa (Diss. 1.18.19). Não se submeter às coisas exteriores significa ter uma nova atitude diante delas: não vê-las como coisas boas ou más em si mesmas, não se queixar ou lamentar-se diante delas (Diss. 1.18.23), mas enfrentá-las como serenidade e coragem." . (Dinucci, Aldo. In: P E R I, v . 0 8, n . 0 2, 2016 . p . 1 7 7 - 1 9 1)

Alguns instantes sejam reservados, também, para reflexão sobre as vicissitudes:

Aprender o que é a morte, o que é o exílio, o que é a prisão, o que é a cicuta; para que seja capaz de dizer na prisão “Ó amigo Críton, se assim é desejado pelos Deuses, que assim seja”  e não frases como “Sou um infeliz, um velho! Para isso velo pelos meus cabelos brancos?” (Diss. 1.18.24)


Com foco nas três visões do termo ética (aqui, dos antigos), exercitando a simples arte de viver: Sempre Viver... 

"Mantenha-se Forte; mantenha-se Bem" (Sêneca)

______.
DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.
EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.
______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.
______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)
______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.
EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/
HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O UNIVERSO... O HOMEM... O ESPÍRITO



O livro, pré-lançamento, previsto para junho, traz ensaios relacionados com o "Prêmio Templeton" que o autor venceu recentemente. Assuntos que são tratados no livro, inserem-se num conjunto de temas que muito me interessam: Universo... Homem... Espírito...

Ora, pois, quero ler o que Marcelo Gleiser diz aqui, nesse seu novo livro... Livro aguardado, para leitura imediata, assim que chegar....


"Novo livro do autor do best-seller A simples beleza do inesperado, vencedor do Jabuti. O caldeirão é onde se misturam ingredientes visando sua transmutação. É o laboratório onde buscamos alguma forma de transcendência, o portal que nos transporta a uma nova realidade. Em O caldeirão azul, Marcelo Gleiser reúne ensaios provenientes de sua reflexão sobre as questões que considera mais relevantes para o momento atual: nossa relação com o planeta e suas criaturas, com os membros da sociedade em que vivemos, e com a tecnologia, que está transformando quem somos e como nos relacionamos. O tema que conecta todos os textos é a visão da ciência como produto da nossa capacidade de nos maravilhar com o mundo toda vez que nos engajamos com o mistério da criação. Na sua essência, encontramos o mesmo ímpeto que move o espírito religioso: como lidar com nossas questões existenciais mais profundas, nossa origem, nossa vida, nossa morte. Nesta obra, Gleiser nos lembra que a ciência, aliada à nossa busca por respostas e nosso fascínio pelo mistério que nos cerca, pode ser usada tanto como ponte para um mundo melhor, como para construir a pior distopia imaginável. E nos convida a refletir – e decidir – sobre o futuro que queremos para nós, respeitando as diferenças de cada um e estando abertos para aprender com os que pensam de outras formas."
(Grifos meus)
.'.


Marcelo Gleiser ganha "Prêmio Templeton" ...: "Láurea [...] incentiva o diálogo entre ciência e espiritualidade”...
Link: 
______.
GLEISER, Marcelo. O caldeirão azul: o universo, o homem e seu espírito. Rio de Janeiro: Record, 2019. (pré-lançamento)

DE RETORNO A VELHAS ESTRADAS: RECUAR... AVANÇAR

Numa recente conversa, inspirei-me a retornar a estrada há pouco percorrida, numa fase de bastante entusiasmo sobre o tema. Hoje, como em tudo, a moderação agigantou-se por aqui. Uma nova maneira de pensar me levou, em tempo, novamente aos clássicos. Donde não pretendo sair. No entanto, não estou nem pretendo me incluir entre os entusiastas da forma contemporânea de se pensar; portanto, sigo cuidadoso. Ainda que se persista em reafirmar mundo afora que são novos tempos. Não compreendo os novos métodos de reflexão como avanços, mas de simplificação e relativismos! Já à época da redação de um trabalho acadêmico, percebia que as soluções tecnológicas, por exemplo, nesse campo sobre o qual estudei, traziam à tona problemas novos piores que os que prometiam resolver.

Sempre mantendo como pano de fundo, os grandes textos clássicos sobre Ética, Física e Lógica, e aqui, revisitando a obra de Léo Pessini sobre “cuidados paliativos”, fui remetido a retornar às antigas leituras, sem, no entanto, deixar a rota que atualmente percorro. Como os temas, ora revisitados, se interconectam a partir do que já estudei há alguns anos para redação de um trabalho acadêmico que, apesar do entusiasmo do início, apontado acima; interrompi depois os projetos que almejava. Bem simples!

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“Estamos diante de um texto escrito por autores, amigos morais (segundo Engelhardt) que trabalham juntos as questões de Bioética há mais de duas décadas, um percurso iniciado em 1995, e que têm distintos backgrounds em termos de conhecimento, formação científica e trabalho profissional. Longe de antagonismos em virtude dessas diferenças, nutrimos ao longo desse tempo uma sintonia e um sincronismo em assuntos de interesse da Bioética, como a promoção, proteção e defesa dos valores éticos relacionados com a vida, no sentido mais amplo possível, e os cuidados humanizados na esfera do sistema de saúde e do exercício profissional das diferentes profissões da saúde. Hossne tinha formação em ciências médicas, tendo sido médico-cirurgião, e em humanidades médicas. Homem público, serviu em inúmeras instituições de prestígio nacional e em universidades públicas brasileiras. Pessini tem formação em ciências humanas (filosofia e teologia), é camiliano e realizou seus estudos bioéticos nos EUA no início da década de 1980, quando a Bioética ainda engatinhava, em sua infância histórica, com apenas 12 anos de idade. Barchifontaine é camiliano; profissionalmente, é enfermeiro e administrador universitário. Consideramos os anos de 1970 e 1971 referência de data do surgimento da Bioética, que aconteceu quase que simultaneamente em dois locais: Madison (WI), com V. R. Potter, e Washington D.C., na Georgetown University, no Instituto Kennedy. Este texto celebra 20 anos de reflexão, militância, amizade e caminhada nas sendas desafiadoras da Bioética contemporânea. Nossa condição humana e profissional representa, desse modo, a característica fundamental da Bioética: um saber de cunho inter, multi e transdisciplinar. Leo Pessini”
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Por Leo Pessini e Luciana Bertachini organizadores do livro Humanização e Cuidados Paliativos está organizado em duas partes fundamentais, como anuncia seu próprio título. Na primeira, abordamos a temática da humanização dos cuidados em saúde: o desafio de cuidar do ser com competência humana e científica; na segunda, o conceito e a importância dos cuidados paliativos: uma necessidade emergente e urgente na área da saúde brasileira. Trata-se de uma coletânea de trabalhos originais, de autores nacionais e internacionais de reconhecida competência e pioneirismo na área da saúde, publicados recentemente na revista O mundo da saúde, do Centro Universitário São Camilo, publicação científica que já tem uma história de 28 anos ininterruptos de circulação. É nosso desejo que a leitura e a reflexão desta obra nos ajudem a aliar ternura à nossa competência profissional, bem como sabedoria para desfrutar a vida com dignidade."

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"Por Leo Pessini e Christian de Paul de Barchifontaine organizadores do livro Bioética e Longevidade Humana é um convite à reflexão e ao aprofundamento de questões éticas que são vitais para o ser humano na contemporaneidade. Os avanços tecnocientíficos no âmbito das ciências da vida e da saúde criaram novas realidades, que pensávamos ser possíveis somente como ficção científica. Perante essas novidades tecnocientíficas, convivem posturas de fascínio acrítico, que endeusam tudo o que a tecnociência propõe, com atitudes de inquietação e preocupação angustiante, que facilmente “satanizam” toda e qualquer novidade que altere o ritmo de vida humano no seu contexto cósmico-ecológico. O que poderia mudar e o que nunca deveria ser mudado? A natureza humana ficou obsoleta? Poderemos conquistar a “imortalidade” e permanecer sempre jovens? Essas são algumas das interrogações em pauta. Não existem respostas simples e fáceis. Somos provocados a refletir e discernir possíveis alternativas e/ou diretrizes éticas balizadoras das ações que interferem na vida cósmico-ecológica, em especial na vida do ser humano."
...

segunda-feira, 20 de maio de 2019

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA X; ESTAR NO MUNDO


Vietnam Son Doong Largest Cave
(IMAGEM: Pinterest)


"A alma é como uma tigela com água e nossas percepções são como os raios de luz sobre a água. Quando a água está turbulenta, parece que a própria luz também se move, mas ela não se moveu. Quando uma pessoa perde a cabeça, não são as virtudes ou as habilidades que estão turbulentas, mas o espírito no qual elas existem, e quando o espírito se acalma, tudo se acalma." (Epictetus. Diatribes, III, 3, 20-22).

Uma vez mais, como tenho considerado aqui, mais uma reflexão, extraída dos escritos estoicos. A filosofia pensada numa chave de profunda relevância prática tem me possibilitado variadas ocasiões no cotidiano, inúmeras situações como as descritas acima, na observação de uma simples tigela com água a refletir e turvar a luz que nela reflete
Entre tantas, sobram as chances de reflexão que se apresentam, sempre nos oferecendo oportunidades para a prática dos “princípios filosóficos”, em busca de moderação, serenidade diante dos acontecimentos, e mesmo diante da "morte", da autoeducação diante dos intempéries da vida, como o próprio Sócrates e os estóicos ensinavam.
Esse método, aprendi, recentemente, de Musônio Rufo, que o apresentava como "meditação retrospectiva noturna" que, aliás, assemelha-se bastante com uma proposta de Agostinho de Hipona quando propunha uma reflexão sobre o que fizemos de bom ou ruim ao longo de cada dia e o estabelecimento de "metas" a serem vencidas para a melhora da conduta a partir de cada novo dia que tem início.
E, acima de tudo, nunca esquecer, num plano mais geral, que a incessante busca, a realização destes “exercícios” práticos tem como ponto básico alcançarmos o tão desejado estado em nós, da eustatheia (tranquilidade) e da euthymia (crença em si).
Metas muito mais elevadas que fixarmos nossas buscas a partir de referenciais externos, de modelos ruins... Pois:

[19b] Ao veres alguém preferido em honras, ou muito poderoso, ou mais estimado, presta atenção para que jamais creias – arrebatado pela representação – que ele seja feliz. Pois se a essência do bem está nas coisas que são encargos nossos, não haverá espaço nem para a inveja, nem para o ciúme. Tu mesmo não irás querer ser nem general, nem prítane ou cônsul, mas homem livre. E o único caminho para isso é desprezar o que não é encargo nosso.”

[19.b] ὅρα μή ποτε ἰδών τινα προτιμώμενον ἢ μέγα δυνάμενον ἢ ἄλλως εὐδοκιμοῦντα μακαρίσῃς, ὑπὸ τῆς φαντασίας συναρπασθείς. ἐὰν γὰρ ἐν τοῖς ἐφ' ἡμῖν ἡ οὐσία τοῦ ἀγαθοῦ ᾖ, οὔτε φθόνος οὔτε ζηλοτυπία χώραν ἔχει· σύ τε αὐτὸς οὐ στρατηγός, οὐ πρύτανις ἢ ὕπατος εἶναι θελήσεις, ἀλλ' ἐλεύθερος. μία δὲ ὁδὸς πρὸς τοῦτο, καταφρόνησις τῶν οὐκ ἐφ' ἡμῖν.”

Acima de tudo, nunca é demais reforçar e reafirmar os propósito e prosseguirmos.

"[...] quando o espírito se acalma, tudo se acalma."  

______.
DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.
EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.
______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.
______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)
______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.
EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/
HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

IMMANUEL KANT AND NATURAL HISTORY


Revisitando materiais consultados... agora, acrescidos aos estudos mais especificamente.

"A special issue of Estudos Kantianos devoted to Kant and Natural History":


______.
LINK:

REVISTA DE ESTUDIOS KANTIANOS

Publicación internacional de la Sociedad de Estudios Kantianos en Lengua Española
Revista de Estudios Kantianos. Publicación internacional de la SEKLE

______.

LINK: 
https://ojs.uv.es/index.php/REK?fbclid=IwAR0rkhIeCzeVNOPIyS-UH7S2hC25VXQIuB13AIGMcF7hzabA1ORCjE8wN80

PARA QUÊ? PARA ONDE? E AGORA?

Só uma reflexão sobre o "mundo da técnica"...

Mantido o foco, alterei a referência mas o objetivo segue na mesma direção: aproveitar as manhãs de reflexões para cuidado da "inner citadel". Aqui, um autor não muito estudado mas que funciona no aprendizado!

1. ''Quando o recanto mais remoto do globo tiver sido conquistado pela técnica e explorado pela economia, quando um qualquer acontecimento se tiver tornado acessível em qualquer lugar a qualquer hora e com uma rapidez qualquer, quando se puder “viver” simultaneamente um atentado a um rei na França e um concerto sinfônico em Tóquio, quando o tempo for apenas rapidez, momentaneidade e simultaneidade e o tempo enquanto História tiver de todo desaparecido da existência de todos os povos, quando o pugilista for considerado o grande homem de um povo, quando os milhões de manifestantes constituírem um triunfo – então, mesmo então continuará a pairar e estender-se, como um fantasma sobre toda esta maldição, a questão: para quê? – para onde? – e depois, o que? O declínio espiritual da terra está tão avançado que os povos ameaçam perder a sua última força espiritual que [no que concerne o destino do “Ser”] permite sequer ver e avaliar o declínio como tal. Esta simples constatação nada tem a ver com um pessimismo cultural, nem tão-pouco, como é óbvio, com um otimismo; pois o obscurecimento do mundo, a fuga dos deuses, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odienta contra tudo que é criador e livre, atingiu, em toda a terra, proporções tais que categorias tão infantis como pessimismo e otimismo já há muito se tornaram ridículas.”  (HEIDEDEGGER, M.  ''Introdução à Metafísica'', 1935)
...
2. “Quando a tecnologia e o dinheiro tiverem conquistado o mundo; quando qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver tornado acessível com rapidez; quando se puder assistir em tempo real a um atentado no ocidente e a um concerto sinfônico no oriente; quando tempo significar apenas rapidez online; quando o tempo, como história, houver desaparecido da existência de todos os povos, quando um esportista ou artista de mercado valer como grande homem de um povo; quando as cifras em milhões significarem triunfo, – então, justamente então — reviverão como fantasma as perguntas: para quê? Para onde? E agora? A decadência dos povos já terá ido tão longe, que quase não terão mais força de espírito para ver e avaliar a decadência simplesmente como… Decadência. Essa constatação nada tem a ver com pessimismo cultural, nem tampouco, com otimismo… O obscurecimento do mundo, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odiosa contra tudo que é criador e livre, já atingiu tais dimensões, que categorias tão pueris, como pessimismo e otimismo, já haverão de ter se tornado ridículas.” (HEIDEGGER. M. 1889-1976), em “Introdução à Metafísica.” (1955).



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domingo, 19 de maio de 2019

CONFERENCE: KANT ON THE FOUNDATIONS OF MATHEMATICS AND COSMLOGY. WHAT LEGACY FOR GERMAN IDEALISM AND BEYOND?


"We are glad to announce the Conference Kant on the Foundations of Mathematics and Cosmlogy. What Legacy for German Idealism and Beyond?, which will take place at the Universidad Autonoma de Barcelona (UAB), the 17-18th September 2019. The Coference is organised by Silvia de Bianchi and Federico Viglione.

For further information, here the link of the UAB website."

______.
Link do evento:

CONFERENCE: “PHILOSOPHY AND MADNESS: FROM KANT TO HEGEL AND BEYOND”

"We are glad to give notice of the conference Philosophy and Madness: from Kant to Hegel and Beyond, which will take place on May 30th -31st 2019 at the Roma Tre University.
The conference aims to reflect on mental illness from Kant’s anthropological writings to Hegel’s Philosophy of Spirit, by considering the influence that criticism and German idealism have exerted on the philosophical, scientific and psychoanalytical orientations of the twentieth century still perceptible today. The aim of the conference is, therefore, not only to offer to nowadays cultural and scientific debate the analysis of undetected aspects of classical German philosophy but also to shed light on subjects and issues present in the current philosophical, psychiatric and scientific investigation.
The event is organized by the Department of Philosophy, Communication and Media Studies of the Roma Tre University with the support of the Roman section of the Italian Philosophical Association (Scientific and Organising Committee: Mariannina Failla and Francesca Iannelli.).
Below, you can find the complete program of the event.
For further information, please visit the website of the conference."

(Grifos meus)
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Link do evento:
http://www.hegelpd.it/hegel/conference-philosophy-and-madness-from-kant-to-hegel-and-beyond-rome-30-31-may-2019/

sábado, 18 de maio de 2019

REFLEXÃO MATINAL XXXVI: CONSOLAÇÃO DA FILOSOFIA


A Consolação da Filosofia - 2ª Ed. 2013


“Se esses soberbos se virem despojados de seu esplendor vazio deixarão aparecer, esses senhores, as correntes que os prendem e que eles trazem dentro de si…” 


“[...] à Filosofia não é lícito deixar caminhando sozinho um discípulo seu”

Hoje, como tem sido disciplinadamente, um instante da manhã é dedicado às reflexões, a passar em revista os pensamentos e ações, e corrigendas são planejadas. Tendo aprendido esses “exercícios” com as leituras de Thich Nhat Hahn e os Estóicos, hoje, abri uma exceção nas leituras estudadas com esse intuito. Abri, bem cedinho, a obra A consolação da filosofia, releitura há muito planejada, decisão bem acertada e o resultado da leitura foi um ganho enorme! Muito aprendizado!

“Escrita na prisão por um condenado à morte, essa obra latina do século VI não deve nada, ou deve muito pouco, às circunstâncias “trágicas” de sua composição. Trata-se de uma obra-prima da literatura e do pensamento europeu; ela se basta, e teria o mesmo valor se ignorássemos tudo a respeito daquele que a concebeu entre duas sessões de tortura, à espera de uma execução. Mas, dado que essa obra-prima não é anônima, nada perde por ter um autor e ser situada em suas circunstâncias, torna-se também, assim, o testemunho da grandeza à qual um homem pode elevar-se pelo pensamento em face da tirania e da morte.”

Ademais:


“O que Boécio nos ensina, com tanta autoridade hoje como no século VI, é que a única cultura fértil, oral ou escrita, é a que trazemos intimamente em nós, são os textos clássicos inesgotáveis inseminados na memória e cujas palavras tornam-se fontes vivas, à prova da tristeza, do sofrimento, da morte. O resto, de fato, é 'literatura'” (p. 17.)

Basicamente, na obra, Boécio trata da questão da verdadeira felicidade. Uma profunda reflexão em tonalidades platônicas.
______.

BOÉCIO. (Anicius Manlius Torquatus Severinus Boetius). A consolação da filosofia. prefácio de Marc Fumaroli ; tradução do latim por Willian Li. – 2. ed. – São Paulo : Editora WMF Martins Fontes, 2012. – (Clássicos WMF).

Título original: "De phisolophiae consolatione"

sexta-feira, 17 de maio de 2019

REFLEXÃO MATINAL XXXV: MANHÃ DO PROKOPTON


(IMAGEM: Pinterest")

“Olhe, diziam os pitagóricos, para o céu desde o amanhecer a fim de que nos rememoremos dos entes que cumprem suas ações sempre da mesma maneira — de sua ordem, de sua pureza, de sua nudez: pois não há véu nenhum a encobrir um astro. (MARCO AURÉLIO. Meditações.  XI : 27)”


Em meio aos afazeres, pensando na reflexão matinal, li uma referência de Epicteto a um certo exercício, típico da escola dos pitagóricos, conforme o que Hadot chama de “exercícios espirituais” e já registrei aqui, de um artigo do prof. Aldo Dinucci sobre essa expressão, que dever entendida como “O primeiro e mais necessário tópico da filosofia [...] aplicação dos princípios [...]" (Encheirídion. 52:1)

No caso, da escola pitagórica, os estoicos adotaram, portanto, a reflexão matinal, uma preparação para o dia que surge e aplica-se aos dias seguintes, por toda vida. O prokopton, ao levantar-se pela manhã deverá ter sempre essa meta.

Nunca o aspirante à sabedoria, deverá ter outras coisas em mente quando o dia começa, e ocupar-se com os tà eph’hēmîn,  ou seja, com o encargos que sejam verdadeiramente nossos.

Durante todo dia, todos os dias, a meta deverá ser a disciplina interior, a meta a que deve dedicar o seu tempo, os que pretendem alcançar sabedoria.

Para começar, toda manhã, ao despertar, pergunte-se o prokopton: o que, na verdade, deve ser o foco para alcançar a ataraxia? Ora:

Esse homem se levanta pela manhã e procura alguém a quem dirigir uma saudação ao sair de casa, alguém a quem dizer uma coisa amável, alguém a quem enviar um presente, um modo agradar ao dançarino, um modo de, agindo mal com uma pessoa, ganhar as boas graças de outra. Quando ele faz uma prece, é esse o objetivo de suas preces. Quando ele oferece um sacrifício, é por isso que ele o faz. (EPICTETUS. Diatribes, IV, 6: 31-32)

______.
DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.
EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.
______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.
______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)
______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.
EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/
HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.



quinta-feira, 16 de maio de 2019

STOA



“Neste livro, o autor aborda os estudos do estoicismo antigo. O termo 'estoicismo' originou-se a partir da Stoa Poikilê, o 'Pórtico Pintado' da antiga ágora de Atenas, local em que os discípulos Zenon de Cicio costumavam se reunir. O seu desenvolvimento ulterior no campo da filosofia e a sua influência na formação do pensamento religioso, fizeram com que o estoicismo se tornasse um dos pilares mais importantes da tradição cultural do Ocidente.” 
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INWOOD, Brad (org.). Os estóicos. São Paulo: Odysseus, 2006.  

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA IX: SILÊNCIO INTERIOR

Resultado de imagem para vai na paz irmão fica com deus


"Qual é a primeira coisa que deve fazer quem começa a filosofar? Rejeitar a presunção de saber. De fato: não é possível começar a aprender aquilo que se presume saber". (Epictetus)

Mais uma, das tantas necessárias reflexões diárias. Mantido o foco nas reflexões sobre filosofia prática "de mim para mim". O fundamental aqui é "Rejeitar a presunção de saber" e buscar o que tenho buscado sempre: aplicação dos "princípios" (Cf. Encheirídion, 2012).

“[...] muito frequentemente uma necessidade de solidão o invade, tão vital para ele como respirar ou dormir. Que ele tenha essa necessidade vital mais que as pessoas comuns, é uma mostra de uma natureza mais profunda. A necessidade de solidão é prova sempre em nós de espiritualidade e serve para medi-la. 'Essa gente cercada por homens que não são, essa manada de inseparáveis' os provam eles, tão pouco que, como periquitos, morrem desde que se encontram sozinhos; como a criança que não dorme se a gente não cantar pra ela, eles precisam do suporte tranquilizador da sociabilidade para comer, beber, dormir, rezar, se apaixonar etc., mas nem na Antiguidade nem na Idade Média se negligenciava essa necessidade de solidão, respeitava-se o que ele exprimia. Nossa época, com sua indestrutível sociabilidade, treme diante da solidão, que só sabe (que ironia!) usá-la contra criminosos. É verdade que, atualmente, é um crime se consagrar ao espírito, portanto, não se espanta que os amantes da solidão sejam classificados como criminosos.” 
(trad. Marcos da Silva e Silva. In: Revista Ítaca, nº 30 - 2016)


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DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.
EPICTETO. Entretiens. Livre I. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.
______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.
______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)
______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.
EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/
HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.
KIERKEGAARD, S. A. Poit de vue explicatiff de mom ouvre d’esrivan, Duex petits traités éthico religieux. La maladie e La Morte, six dicours, 1848-1849. Trad. de Tisseau, Paul Henri et Jacque-Tisseau, Else-Marie, Paris: Éditions de L’orante, 2008.
KING, C. Musonius Rufus: Lectures and Sayings. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011.
LONG, Georg. Discourses of Epictetus, with Encheiridion and fragments. Londres: Georg Bell and sons, 1890.
LONG, A. A. How to be free. Princeton, New Jersey:  Princeton University Press, 2018.
______. Epictetus: a stoic and socratic guide to life. New York: Oxford University Press. 2007.
Lutz, C. Musonius Rufus: the Roman Socrates. Yale Classical Studies 10 3-147, 1947.
Pritchard, M. “Philosophy for Children”. Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2002. Acessado em 19 de agosto de 2016; fonte: http://plato.stanford.edu/entries/children/ .
MARCO AURÉLIO. Meditações, IV : 3, 12, 13 e 17. (tradução de Virgínia de Castro e Almeida)
SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

domingo, 12 de maio de 2019

CÉREBRO COMPORTAMENTO E EMOÇÕES



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