sábado, 30 de abril de 2022

PARA UMA REFLEXÃO MATINAL EM OUTRA PERSPECTIVA

 


Recentemente li, em 2020: “Judeus errantes”, depois li vários outros textos sobre os temas refletidos. Hoje, recuperado, antes do início das leituras e escritas principais aqui, reli alguns trechos deste texto de Joseph Roth; Como disse, foi uma descoberta recente e só tive acesso mesmo em 2020. Depois, li este do mesmo autor: "Viagem à Rússia”, este, queria eu ter lido nos anos 90. Enfim, os dois me sugerem várias reflexões sobre os variados temas possíveis e pensados que interessam-me sobremaneira.  

Sobre o autor: Joseph Roth nasceu em Brody, atualmente parte da Ucrânia, em 2 de setembro de 1894, em uma família judaica. Tornou-se jornalista em Viena e sucessivamente em Berlim. Com a ascensão do nazismo exilou-se na França. Roth foi o retratista da civilização austríaca às vésperas de seu declínio.

“No verão de 1926, o Frankfurter Zeitung propôs a Joseph Roth uma viagem à Rússia. Apesar dos primeiros anos de entusiasmo pela revolução, quando assinava como «Roth, o Vermelho», ele atravessava, agora, um período de dúvida: assim viu a viagem como uma preciosa ocasião para verificar suas convicções. Atencioso, curioso, vagou pelas grandes cidades, seguiu o curso do Volga, embrenhou-se entre os povos da Ásia, escrevendo no calor do momento suas correspondências. No início, sua atitude é de forte simpatia por esse mundo em formação. Mas sua lucidez lhe permite ver a miséria sombria daquele «homem novo» que já se encontra em cada esquina. Enquanto legiões de escritores ocidentais visitariam a Rússia por décadas, competindo (com poucas exceções) em cegueira e servilismo, Roth viu e soube narrar tudo aquilo que então se podia ver. Estas páginas vibram não apenas pela arte magistral do escritor, mas pela clarividência do testemunho. A Walter Benjamin, quando se encontraram em Moscou, Roth disse ter partido bolchevique e regressado monárquico. Esta viagem é um dos primeiros testemunhos iluminados de um escritor ocidental sobre a Rússia soviética, mas também marca um passo decisivo na evolução de Roth. Como lemos em uma carta que ele enviou de Odessa para Bernhard von Brentano: «É uma grande fortuna ter feito esta viagem na Rússia: do contrário nunca teria me encontrado». Morreu em Paris em 1939.

Judeus errantes:

“Este livro prescinde dos leitores ‘objetivos’, que, com a benevolência barata e azeda, a partir das vacilantes torres da civilização ocidental, lançam olhares de soslaio para o Oriente Próximo e os seus habitantes; que, por pura humanidade, lamentam a deficiente canalização e, por medo de contágio, encerram em barracas emigrantes pobres, onde a solução de um problema social é deixado ao critério da morte em massa. Este livro não quer ser lido por aqueles que renegam os seus próprios pais ou antepassados, que, por um simples acaso, escaparam às barracas. Este livro não foi escrito para os leitores que acusariam o autor de tratar o seu tema com amor ao invés de o fazer com a ‘objetividade científica’, que também pode ser definida como tédio. Este livro infelizmente não conseguirá tratar o problema do judaísmo oriental com profundidade abrangente que este requer e merece. Procurará apenas descrever as pessoas que representam o problema e as circunstâncias que estão na sua origem. Fará apenas um relato sobre algumas partes do vasto tema, o qual, para ser tratado com toda a sua amplitude, exigiria do autor tantas migrações quantas aquelas a que foram sujeitas gerações» (Joseph Roth)

Agora, voltando ao trabalho!

OBAS de ROTH:

  1. Das Spinnennetz (1923)
  2. Hotel Savoy (1924)
  3. Die Rebellion (1924)
  4. April. Die Geschichte einer Liebe (1925)
  5. Der blinde Spiegel (1925)
  6. Juden auf Wanderschaft (1927; reportagem, não ficção)
  7. Die Flucht ohne Ende (1927)
  8. Zipper und sein Vater (1928)
  9. Rechts und links (1929)
  10. Der stumme Prophet (1929)
  11. Hiob (1930)
  12. Perlefter 1930
  13. Marcha de Radetzky (Radetzkymarsch) (1932)
  14. Der Antichrist (1934)
  15. Tarabas (1934)
  16. Die Büste des Kaisers) (1934; in The Collected Stories)
  17. Beichte eines Mörders) (1936)
  18. Die hundert Tage (1936)
  19. Das falsche Gewicht (1937)
  20. Die Kapuzinergruft (1938)
  21. Die Legende vom heiligen Trinker (1939)
  22. Die Geschichte von der 1002. Nacht (1939)
  23. Der Leviathan (1940)
  24. What I Saw: Reports from Berlin, 1920-1933, trans. by Michael Hofmann, New York: W. W. Norton & Company (2002)and London: Granta Books (2003)
  25. The Collected Stories of Joseph Roth, trans. by Michael Hofmann, New York: W. W. Norton & Company (2003)
  26. The White Cities: Reports from France, 1925–39, trans. by Michael Hofmann,London: Granta Books (2004); issued in the United States as Report from a Parisian Paradise: Essays from France, 1925–1939, New York: W. W. Norton & Company (2004)
  27. Joseph Roth: A Life in Letters, trans. and edited by Michael Hofmann, New York: W. W. Norton & Company (2012)
  28. The Hotel Years, trans. and edited by Michael Hofmann, New York: New Directions (2015)

______.

ALGUNS ESTUDO SOBRE JOSEPH ROTH:

HUGHES, Jon. En memoria de Joseph Roth. Goethe-Institut. New Books in German (versión en español) (em espanhol) (37). Consultado em 3 de outubro de 2015. Arquivado do original em 4 de outubro de 2015

KRAUSZ, Luis S. Joseph Roth, tradutor do império perdido. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Cadernos de Tradução (Edição especial: Depois de Babel): 111-121. ISSN 2175-7968. Consultado em 3 de outubro de 2015.

NÜRNBERGER, Helmuth. Joseph Roth. Reinbek, Hamburg, 1981, p.152. ISBN 3-499-50301-8

ROTH, Joseph. A lenda do santo beberrão. Tradução de Mario Frungillo. São Paulo: Estação Liberdade. 84 páginas. ISBN 8574482285

ROTH, Joseph. Judeus errantes. São Paulo: Ed. Âyné, 2020.

______. Viagem à Rússia. Belo Horizonte: Ed. Âyné, 2020.

______. Judeus em exílio. Mundaréu, 2017.

TOLLER, Ernst. Uma juventude na Alemanha. Mundaréu, 2015

 

 

terça-feira, 26 de abril de 2022

III SEMINÁRIO DE FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ - NUFCAL UFJF 2022

 


ACRESCIDOS OS VÍDEOS COM DAS PALESTRAS DO EVENTO:

"III Seminário de filosofia clássica alemã do Núcleo de pesquisas sobre Filosofia Clássica Alemã (NUFCAL).

III Seminar on Classical German Philosophy of the Research Center for Classical German Philosophy (NUFCAL). Hoje/Today, Heute:

Dia 1

17:00 h - Adriano Bueno Kurle (UFMT) - A gênese do material musical em Hegel 

19:00 h - Humberto Coelho (UFJF) - O conceito de liberdade e seu papel nos primeiros escritos de J. G. Fichte

Dia 2

Marco Aurélio Werle (USP) - Teoria, história e crítica da arte na época de Goethe https://www.youtube.com/watch?v=h_XZL3Uv5uU

Dia 3

17:00 h - Michela Bordignon (UFABC) - A metafilosofia de Hegel; uma reflexão sobre o conceito de método. 19:00 h - Luiz Filipe Oliveira (UFRGS) - Liberdade como metaprincípio na filosofia de Schelling

Dia 4

17:00 h - Andree Hahmann (Tsinghua University - CHN) - Kant, Schiller, History - On the Development of German Philosophy of History Handout: https://drive.google.com/file/d/1ETZQ...

19:00 h - Giorgia Cecchinato (UFMG) - Verdade e Beleza nos Primeiros Escritos Jenenses de Hegel.

Dia 5

16:00 h - Jörg Noller (Universität Konstanz) - Fichte on Moral Self-Deception

19:00 h - Luciano Utteich (Unioeste) - A primeira Doutrina da Ciência de Fichte: um determinismo invertido

Organização/Management:

Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFJF (PPGFIL / UFJF)

Núcleo de Pesquisas Sobre Filosofia Clássica Alemã (NUFCAL): Prof. Dr. Humberto Schubert Coelho (UFJF)

Prof. Dndo. Luiz Filipe da Silva Oliveira (UFRGS) Centro Acadêmico de Filosofia da UFJF (CAFIL / UFJF):

Arthur Werneque Gouvea (UFJF)

Gabriela Rocha de Almeida (UFJF)

Kim Fraga Dias Torres (UFJF)

Victor Henrique Monteiro Alves (UFJF)"

quarta-feira, 20 de abril de 2022

UMA VISÃO GERAL DA HISTÓRIA INTELECTUAL DA ALEMANHA: HEINE ENTRE OUTROS ALEMÃES

 


 E, para o feriado, com a pausa na Oficina, a leitura será sobre Heine:

Esse volume “História da Religião e da Filosofia na Alemanha' apresenta uma visão geral da história intelectual da Alemanha feita por uma figura central em seu desenvolvimento - Heinrich Heine (1797-1856). Ele discute a história da religião, da filosofia e da literatura de seu tempo, vista de sua perspectiva. Este trabalho é apresentado aqui baseado em uma nova tradução de Howard Pollack-Milgate. A obra também apresenta uma introdução de Terry Pinkard, que examina Heine tanto em relação a Hegel e a Nietzsche quanto como um pensador por seus próprios méritos.

...

Resenha da Editora

This volume presents a colourful and entertaining overview of German intellectual history by a central figure in its development. Heinrich Heine (1797-1856), famous poet, journalist, and political exile, studied with Hegel and was personally acquainted with the leading figures of the most important generation of German writers and philosophers. In his groundbreaking History he discusses the history of religion, philosophy, and literature in Germany up to his time, seen through his own highly opinionated, politically aware, philosophically astute, and always ironic perspective. This work, and other writings focussing especially on Heine's rethinking of Hegel's philosophy, are presented here in a new translation by Howard Pollack-Milgate. The volume also includes an introduction by Terry Pinkard which examines Heine both in relation to Hegel and Nietzsche and as a thinker in his own right.

Sobre o Autor

Terry Pinkard is Professor of Philosophy at Georgetown University.

Howard Pollack-Milgate is Associate Professor of German at DePauw University.

______.

REFERÊNCIAS

ANTOGNAZZA, Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University Press, 2018.

IVALDO Marco. Sul male: Kant, Fichte, Schelling, Hegel. Edizioni ETS, 2021.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

______. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outros. São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 286.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 

PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

______. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

PINKARD, Terry. German philosophy 1760=1780: the lagacy of Idealism. Cambridge University Press

RATEAU, Paul. Leibniz on the Problem of Evil. Oxford University Press, 2019.

 

 


terça-feira, 12 de abril de 2022

IMPERTURBÁVEL PAZ DE ESPÍRITO: ἈΤΑΡΑΞΊΑ - ATARAXIA .


Ainda uma reflexão sobre a liberdade [ἐλευθερίας], serenidade [εὐροίας], e a imperturbável paz de espírito [Ἀταραξία

Há dias, como hoje, em que essa reflexão é mais do que necessária e precisamos retornar a ela: a "Dicotomia do controle":

"[1.1] Das coisas existentes, algumas são encargos nossos; outras não. São encargos nossos o juízo, o impulso, o desejo, a repulsa – em suma: tudo quanto seja ação nossa. Não são encargos nossos o corpo, as posses, a reputação, os cargos públicos – em suma: tudo quanto não seja ação nossa. (EPICTETO, Encheridion. I. 1)

No entanto, por ser um projeto aqui, a “cura das paixões”, torna-se necessária a serenidade na busca em que deve empenhar-se o prokopton - προκόπτον  por uma “imperturbável paz de espírito” – ataraxia - Ἀταραξία.

Mas, como prokopton - προκόπτον  “[...] ser humano pode exercer domínio sobre si mesmo se ele quiser?”

O próprio Immanuel Kant, nas "Lições de ética", responde que:

"De fato, parece acontecer dessa forma, porque isso parece depender do homem. [...] Ora, o domínio sobre si mesmo depende da força do sentimento moral. Podemos muito bem nos autogovernar se enfraquecermos as forças opostas."

Por outro lado,

Num trecho do seu livro "A peste", o escritor Albert Camus anota a constatação advinda de uma situação de crise, "uma epidemia de peste que tomou conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta torna-se um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas".

Ou seja, nestas ocasiões, de extrema exigência existencial em que um inumerável contingente de dificuldade se coloca para o ser humano, temos que: por um lado, há almas que revelam o seu lado bom, e, por outro, as que mostram o que tem de pior!

Não queria ter que concordar com Camus!

Mas, fácil constatar que nas duas propostas, se se busca uma Impertubável paz de espírito, A tarefa se coloca todos os dias, em diversas situações difíceis de enfrentar, geralmente.

Só se é prejudicado, na verdade, por acontecimentos externos se se acredita que estes possam nos atingir. 

A tarefa fundamental, portanto, e empenhar-se, em bem direcionar as escolhas [Prohaíresis προαίρεσις] jamais desviar-se para atividades que estejam fora de seu alcance, ou seja, estar atento à essas aptidões, focar nelas. E, de todas as formas, seguindo os preceitos:

[8] Não busques que os acontecimentos aconteçam como queres, mas quere que aconteçam como acontecem, e tua vida terá um curso sereno.

[9] A doença é entrave para o corpo, mas não para a escolha, se ela não quiser. Claudicar é entrave para as pernas, mas não para a escolha. Diz isso para cada uma das coisas que sucedem contigo, e descobrirás que o entrave é próprio de outra coisa e não teu.

E, acima de tudo, jamais esquecer que

"Le domaine de la philosophie est de l'ordre de biens interieurs" (Épictète. D. I, XV : 1).

______.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion de Epicteto. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012. 96 p.

BOÉCIO. (Anicius Manlius Torquatus Severinus Boetius). A consolação da filosofia. prefácio de Marc Fumaroli ; tradução do latim por Willian Li. – 2. ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. – (Clássicos WMF).

CAMUS, Albert. O estrangeiro. 54. ed. Rio de Janeiro, RJ: Record, 1979.

COELHO, Humberto Schubert. Genealogia do Espírito. Brasília, DF: 2012.

______. Filosofia perene: o modo espiritualista de pensar. São Paulo: Ed. Didier, 2014.

DEFOE, Daniel. Um diário do ano da peste. São Paulo: Novo Século, 2021.

______. A journal of the plague year. Penguim Books, 2003.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

FRANKL,Viktor. Yes to life: in spite of everything. Beacon Press, 2020.

______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. Aparecida, SP: Ideias e letras, 2005.

GALENO. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

______. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). ______. O livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. (Q. 893-919: "As virtude e os vícios”; “Paixões"; “Caracteres do homem de bem”; “Conhecimento de si mesmo” e 920-933: "Felicidade"; Q. 614-648"Caracteres da Lei natural"; "Origem e conhecimento da Lei natural"; "O bem e o mal"; "Divisão da Lei natural").

LESSING, Gotthold Ephraim. Educação do gênero humano. Bragança Paulista, SP: Ed. Comenius, 2019.

Imagem:

Disponível em: 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhCdYHZuoI52axqGfh8XhG_FmvR-Mdb5LQBLfsDlILiJ0ww81mL-yima2e8dWzAACLWLvyDSvSb6_I8bd2zEVNfKHydMrM43fltGUUiA8hVGLX5-2FzCtfjGAGRONZ7ZV9R7BfpNwYqB3CzBrYMB8bSR5YexHJrpH-FBf9GoXkgjfCw1UGnEN98s1AivQ=w526-h42Consultado em: 11.04.2022.


sábado, 9 de abril de 2022

ZEHN WEGE ZU MEHR GLÜCK

  1. Para de se comparar com os outros.
  2. Não foque apenas nisso, no que te falta.
  3. Seja agradecido.
  4. Seja misericordioso - sobretudo consigo mesmo.
  5. Reserve um tempo regularmente para você.
  6. Aprecie mais as experiências do que as coisas.
  7. Permaneça curioso.
  8. Não pare de trabalhar EM SI.
  9. Ria mais frequentemente.
  10. Ame mais frequentemente.


quinta-feira, 7 de abril de 2022

RAZÃO E HISTÓRIA EM KANT

 

#filosofia #kant #sociedadekant - https://marcosfilosofiamoderna.blogspot.com/

Li, há anos, edição antiga, da Biblioteca da Unicamp e Usp. Agora, uma nova edição. Espero poder reler em breve.  

“O prof. Marco Zingano é um dos mais respeitados pesquisadores brasileiros no campo da Filosofia e, com orgulho, a Editora Madamu lança a 2ª. edição da obra “Razão e História em Kant”. Sobre este importante texto que volta ao mercado após décadas esgotado, eis o que diz o próprio autor:

“A filosofia de Kant, respaldada nas três Críticas que publicou – a Crítica da Razão Pura, em 1781; a Crítica da Razão Prática, em 1788, e a Crítica do Juízo, em 1790 –, marcou profundamente o ambiente filosófico europeu. O que veio a ser conhecido como a filosofia transcendental de Kant era um projeto ambicioso, que buscava mostrar como a atividade do entendimento constituía o objeto de conhecimento; como a razão, ao se dar um domínio prático, criava o reino dos deveres morais e, finalmente, como, pela estrutura mesma de nossos juízos, postulamos a adesão de todos em nossas avaliações sobre o belo e projetamos no domínio do ser vivo o registro da finalidade, sem o qual não o poderíamos desvendar. Os séculos seguintes destronaram muitas de suas pretensões – em especial o darwinismo pôs ordem nas reflexões sobre o ser vivo e a finalidade –, mas não somente sua obra é ainda hoje essencial para pensarmos as condições da representação objetiva do mundo e a validade das obrigações morais, como sobretudo seu sistema filosófico é uma das mais potentes expressões do Iluminismo – a Aufklärung, em alemão –, este momento grandioso que fez do século XVIII a época do indivíduo, da defesa intransigente das liberdades cívicas e da luta contra o atraso provocado pelo fervor religioso.

No entanto, nos anos finais de sua carreira intelectual, Kant publica uma série de tratados sobre a história e a religião, os quais causaram estupor em seus contemporâneos, pois pareciam defender as teses religiosas e políticas contra as quais tanto lutara.

Neste livro, tentei mostrar como estes escritos menores respondem diretamente a questões que o sistema crítico engendra quando é tomado do ponto de vista de seus princípios metafísicos e de sua aplicação ao mundo real. Deste modo, busquei mostrar que não eram fruto de um retrocesso ou delírio de Kant, pois decorriam do projeto filosófico que ele iniciara com tanto sucesso em 1781. Por outro lado, esta inscrição no coração do sistema filosófico de Kant, em especial em sua parte prática, não deixa de revelar certas tensões que a filosofia crítica, em sua dimensão puramente transcendental, de certo modo deixara à sombra.

Pensar Kant consiste, no meu entender, em pensar todo o Kant, e aqui reside a sua genialidade: não somente o domínio transcendental, mas também os primeiros princípios metafísicos e sua concretização em nossas práticas ordinárias. E aqui reside também o desafio de pensar Kant, pois, se uma parte ilumina a outra, estes escritos menores não deixam de colocar o grande sistema transcendental em uma nova chave – e é esta a chave que nos cabe decifrar, tarefa à qual este livro se empenha com ardor. Passados quase quarenta anos de sua primeira publicação, a questão que busca esclarecer continua tão atual quanto o era no momento de sua redação”

(Grifos e Destaques são meus)

_______.

KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (DeGruyter) 1910-1983.

______. Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes: 2003.

_________. Lições de Ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Feldhaus. São Paulo: Unesp, 2018.

_________. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/ São Francisco, 2019.

_________. Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

______. Crítica da razão prática. Tradução Valerio Rohden. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2002a. (pp. 255-256).

______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.

______. Träume eines Geistesehers. Stuttgart: Reclam, 2002.

______. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

______. Crítica da razão pura. 3, ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Anthropology from a pragmatic point of view. Carbondale, III: Southern Illinois University Press. 1996. eBook., Base de dados: eBook Collection (EBSCOhost).

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

ZINGANO, Marco. Razão e história em Kant. 2. ed. São Paulo: Editora Madamu, 2022.





ESTOICISMO APLICADO À REALIDADE BASILEIRA: FILOSOFIA COMO MODO DE VIVER


Já há algum tempo participando como "membro participante permanente", do grupo desse GT EPICTETO e MARGINÁLIA FILOSÓFICA da Anpof e seguindo de perto o VIVA VOX, sob coordenação do prof. Aldo Dinucci, da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

E, Recentemente, como já escrevi aqui, sobre um texto tratando deste tema, enviado e aceito para publicação. Em novembro passado, participei do evento "Stoicon X 2021" com uma "comunicação", disponível (vídeo) aqui no Blog, uma brevíssima reflexão a partir do Estoicismo e alguns aspectos da CBT/TCC, e, sem transformá-lo em mera "auto-ajuda", também um trabalho do escritor alemão Thomas Hohensse que trabalha com estes temas. 

O que me levou a esse grupo e a estas leituras e pesquisas, foi exatamente a questão da linha de pesquisa que venho adotando com as leituras, de que o Estoicismo não é mera autoajuda. É, antes de tudo uma Filosofia, com todos os elementos para isso. Ainda que conheçamos a crítica, mesmo de Immanuel Kant, entre outros, quando ele faz menção na Fundamentação da metafísica dos costumes, chamou-me à atenção a Lógica (que tenho estudado nas pausas na publicação de Benson Mates, conforme coloco na bibliografia), a Ética e a Física dos estoicos.

Filosofia

"Resgatando o Estoicismo original através do amor à humanidade e à natureza e trazendo o melhor das pesquisas acadêmicas de forma acessível a todos":

  1. https://anpof.org/gt/gt-epicteto-e-marginalia-filosofica
  2. https://www.facebook.com/vivavoxestoicismo/
  3. https://www.seer.ufs.br/index.php/Epicteto

E, hoje, terminando a leitura da obra sobre Lógica estóica de Benson Mates (1919-2009) que recebeu seu B.A. na Universidade de Oregon em 1941. Seu estudo de pós-graduação na Universidade de Cornell foi interrompido pela Segunda Guerra Mundial, e ele completou seu doutorado. estudos na Universidade da Califórnia, Berkeley em 1948. Citando o obituário escrito por Barry Stroud e Hans Sluga, Mates "fez contribuições duradouras para a filosofia, a história da filosofia, a história da logica e a compreensão da antiguidade. Seu trabalho foi de a mais alta ordem: claro, preciso, esclarecedor, totalmente confiável e sempre no mais alto nível de conhecimento lógico e filológico." Seu Stoic Logic, baseado em seu Ph.D. tese, publicada pela primeira vez em 1953 e depois reimpressa em 1973 com um novo prefácio, "foi uma das primeiras obras a abrir caminho para o estudo sério e a apreciação adequada dos estóicos como filósofos e lógicos. Benson para demonstrar claramente pela primeira vez as intrincadas maneiras pelas quais as idéias lógicas dos estóicos estavam bem à frente das de Aristóteles e em muitos aspectos mais próximas das nossas. O livro continua sendo um marco em ambos os campos." O Advanced Reasoning Forum tem o prazer de disponibilizar esta reprodução exata do texto de 1973 em sua série Classic Reprints.” (Fonte: Amazon)

O livro de Benson Mates. Advanced Reasoning Forum. In: Classic Reprint:

Disponível em: https://www.advancedreasoningforum.org/node/668. Acesso em: 05 de abril de 2022.



______.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textose notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012.

DINUCCI, A.; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

EPICTETO. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Book I. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue)

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

EPICTETUS. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments; Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

GAZOLLA, Rachel. O ofício do filósofo estóico:  duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

______. O que é filosofia antiga? Trad. Dion Davi Macedo. 6 ed. São Paulo:  Edições Loyola, 2014.

______. A filosofia como maneira de viver: entrevistas de Jeannie Carlier e Arnold I. Davidson. (Trad. Lara Christina de Malimpensa). São Paulo: É Realizações, 2016.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flavio Fontenelle Loque e Loraine Oliveira. Prefácio de Davidson, Arnold. São Paulo: É Realizações, 2014.

MATES, Benson. Stoic logic. Advanced Reasoning Forum; Illustrated edição, 2014.

SÉNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA XLVII: UMA PROPOSTA DE REFLEXÃO ESTOICA BREVÍSSIMA

(IMAGEM: "Pinterest")

Recordando, apesar de algumas diferenças com as bases da minha "cosmovisão".

Do Epicteto; exatamente apesar dos desafios, uma descoberta antiga e aprofundando desde pouco tempo até recentemente. De grande importância nas decisões filosóficas aqui:

Dar o devido valor ao essencial, sem os extremismos do desprezo ao que pode ser necessário, vemos que:

"Para Epicteto, o ato de pôr em prática a filosofia supõe o afastamento das coisas exteriores e o aperfeiçoamento da capacidade de escolha, de modo a ‘torná-la harmoniosa à natureza, elevada, livre, desimpedida, desembaraçada, leal, digna com a natureza’ (Diss. 18).

[...]

Não se submeter às coisas exteriores significa ter uma nova atitude diante delas: não vê-las como coisas boas ou más em si mesmas, não se queixar ou lamentar-se diante delas (Diss. 1.18.23), mas enfrentá-las com serenidade e coragem.". (DINUCCI, Aldo. In: PERI, v . 08, n. 02, 2016 . p . 177 - 191)

.'.

______.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (col. Os Pensadores).

______. Ethica Nicomachea - III 9 - IV 15: As virtudes morais. Trad. Marco Zingano. São Paulo: Odysseus Editora, 2019.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

COELHO, Humberto Schubert. Genealogia do Espírito. Brasília, DF: 2012.

______. Filosofia perene: o modo espiritualista de pensar. São Paulo: Ed. Didier, 2014.

DESCARTES, René.  As paixões da alma. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

EPICTÉTE. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

FOOT, Philippa. Natural goodness. Clarendon Press, 2003.

______. Moral dilemmas: and other topics in moral philosophy. Oxford University Press, 2003)

______. Virtues and Vices: and other essays in moral philosophy. OUP Oxford; Reprint, 2003). Informações sobre a a autora: https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippa_Foot

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.




sábado, 2 de abril de 2022

PROSSEGUINDO COM REFLEXÕES SOBRE NOVAS PERSPECTIVAS EM EPISTEMOLOGIA: "CIÊNCIA E PSEUDOCIÊNCIA" (II)

Recentemente, nas pausas, tenho lido e relido algumas publicações de Frederick Campbell Crews. Publicou ensaios, é crítico literário e professor emérito de Inglês na University of California, Berkeley.

Meu interesse em sua obra parte da fase em que Crews passou a estudar e criticar a obra de Freud. Analisa em seus escritos, o estilo, o método e a relevância científica das suas propostas tendo participado, entre os anos 80 e 90 de debates conhecidos como "guerras de Freud."

O que me levou ao tema foi meu interesse desde a graduação. À época ainda via como bons olhos o assunto. Com a leitura de Karl R. Popper e sua crítica sobre o “critério de demarcação” comecei a ver outros lados da mesma temática. Continuei e, recentemente, como disse acima cheguei a Crews, Hansson Catherine Meyer e demais autores, citados abaixo, que tem me ajudado bastante nestas leituras e releituras do tema que, desde à época são constantes. Tenho descoberto e me surpreendido com as nos abordagens. Portanto, ddou prosseguimento...  

E, tem mais:

“Esta obra procura apresentar as histórias de pacientes de Freud que acabaram por receber pseudônimos pelo psicanalista. Traz 31 destinos que por vezes se cruzam e que acabaram por ensinar sobre a prática clínica de Freud. Como pano de fundo, busca mostrar o mundo de Viena do fim do Império austro-húngaro.”

E, ainda, da edição em espanhol, em e-book Kindle:

"Todo el mundo conoce los personajes descritos por Freud en sus historiales clínicos: "Elisabeth von R.", "Dora", el "Hombre de las ratas", el "Hombre de los lobos". Pero, ¿se conoce a las personas reales que se ocultaban detrás de estos famosos seudónimos: Ilona Weiss, Bauer, Ernst Lanzer, Sergius Pankejeff?
Más en general, ¿qué se sabe de todos esos pacientes sobre los cuales Freud nunca escribió nada, o muy poco: Pauline Silberstein (quien se suicidó tirándose desde el edificio de su analista), Olga Hönig (la madre del "pequeño Hans"), Elfriede Hirschfeld, el arquitecto Karl Mayreder, Viktor von Dirsztay, la heredera lesbiana Margarethe Csonka, el psicótico Carl Liebman, y muchos otros?

Mikkel Borch-Jacobsen reconstruye aquí con precisión sus historias, a veces cómicas, a menudo trágicas, siempre impactantes y conmovedoras.

En total, treinta y ocho destinos que a menudo se cruzan, treinta y ocho retratos vívidos –de pacientes a veces desconocidos hasta ahora– que nos enseñan más sobre la práctica clínica real de Freud que sus propios relatos de casos. En el trasfondo, revive todo un mundo desaparecido ante nosotros, el de la Viena de finales del Imperio austrohúngaro, como un último vals."

______.

ALLERS, Rudolf. O que há de errado com Freud? ‎ Rio de Janeiro, RJ: Editora CDB, 2023.

BAARS, B. J. The cognitive revolution in psychology. The Guilford Press, 1986.

BORCH-JACOBSEN, Mikkel; SHAMDASANI, Sonu. The Freud files: an inquiry into the history of psychoanalysis. Cambridge University Press, 2012.

BORSCH-JACOBSEN, Mikkel. Os pacientes de Freud: destinos. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2012.

CHALMERS, D. (1996). The conscious mind: in search of a fundamental Theory. Oxford University Press.

CREWS, Frederick. (Ed.). Unauthorized Freud: doubters confront a legend. New York: Penguin, 1999.

______. Freud: The making of an Illusion. New York: Metropolitan Books/Henry Holt & Company, 2017.

______. Out of my System: psychoanalysis, ideology, and critical method. Oxford University Pres, 1975.

______. O gênio da retórica. In: Folha de São Paulo (Caderno Mais+). São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2000. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2210200012.htm. Acesso em: 25 de fevereiro de 2022.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

______. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

DALRYMPLE, Theodore. Evasivas admiráveis: como a psicologia subverte a moralidade. São Paulo: Ed. É Realizações, 2017.

FERMÉ, Eduardo; HANSSON, Sven Ove. Belief Change: introduction and overview. Springer,  2018.

______. Vetenskap och ovetenskap, Stockholm: Tiden, 1983.

______. “Defining Pseudoscience”, Philosophia Naturalis, 33: 169–176. 1996.

______. “Falsificationism Falsified”, Foundations of Science, 11: 275–286, 2006.

______. “Values in Pure and Applied Science”, Foundations of Science, 12: 257–268, 2007.

______. “Philosophy in the Defence of Science”, Theoria, 77(1): 101–103, 2011.

______. “Defining pseudoscience and science”, pp. 61–77 in Pigliucci and Boudry (eds.), 2013.

______. Philosophy of pseudoscience: reconsidering the demarcation problem. University of Chicago Press; Illustrated edição, 2013.

______. Descriptor revision: belief change through direct choice.  Springer; Softcover reprint of the original, 2018)

GALLAGHER, S. (2005). How the Body Shapes the Mind. Oxford University Press.

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer: cérebro, memória e esquecimento. 2. ed.  Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2010.

______. Memória. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. 140 p.FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

JUNG. Carl Gustav. Freud e a psicanálise. 6. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 4)

______. Psicologia do inconsciente. 22. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/1).

______. O eu e seu inconsciente. 27. ed. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2011. (Obras completas, Vol. 7/2).

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3, ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

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LAKATOS, Imre. “Falsification and the Methodology of Research program”, pp 91–197 In Imre Lakatos and Alan Musgrave (eds.) Criticism and the Growth of Knowledge. Cambridge: Cambridge University Press, 1970.

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MEYER, Catherine; MIKKEL Borch-Jacobsen. [et al.]. O livro negro da psicanáliseViver e pensar melhor sem Freud. 5.ed. Trad. de Simone Perelson e Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

POPPER, Karl. Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Edusp, 1993.

______. Conjecturas e refutações. Trad. Bath S. Brasília: UB, 1972.

______. Os dois problemas fundamentais da teoria do conhecimento. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

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FREUD, Sigmund. Interpretação do sonhos. Obras completas. vol 4. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

FACKENHEIM, Emil.  The God within: Kant, Schelling, and Historicity. University of Toronto Press, 1996.

RUSSEL Bertrand. Os problemas da filosofia. Lisboa: Edições 70, 2008.

SCHELLING, F. W. J. Investigações Filosóficas sobre a essência da liberdade humana: e os assuntos com ela relacionados. Edições 70, 2018.

SEARLE, J. (1992). The rediscovery of mind: representation and mind. Bradford Book.

SCRUTON, Roger. Freud e fraude. In: Contra a corrente. Lisboa: Edições 70, 2022.

XAVIER, Leiserée Adriene Fritsch.  Kant a Freud: o imperativo categórico e o superego. José Ernani de Carvalho Pacheco (editor). Curitiba, PR:  Editora Juruá, 2009. 

UM TEMA EM VÁRIAS ABORDAGENS, PERSPECTIVAS E TRADIÇÕES

O tema, aqui tratado por uma Rabina, numa perspectiva judaica já um dos que tenho estudado há alguns anos, inclusive no " estoicismo &q...