quarta-feira, 13 de março de 2024

VII CONGRESSO DA SOCIEDADE KANT BRASILEIRA



Dias 9, 10 e 11 de abril de 2024 teremos o VII Congresso da Sociedade Kant Brasileira, na Unicamp.

O prazo para submissão de resumo se encerra no próximo sábado, dia 10 de fevereiro.

Para mais informações, acessar

Link  para o evento:




 

BEANTWORTUNG DER FRAGE: WAS IST AUFKLÄRUNG? "SAPERE AUDE"

 

Com destaques especiais, claro, em relação ao período pré-crítico e, dado o percurso que iniciei há algum tempo (desde a graduação), as obras  de Immanuel Kant passaram a fazer parte das minhas leituras. De grande utilidade para a minha pesquisa, em andamento;  as novas e recentes publicações são leituras que tem trazido uma série de apontamentos fundamentais além de importante bibliografia, algumas já acrescentadas às minhas leituras e outras a serem lidas o mais breve possível.

Aqui, aproveitando que estou acompanhando o envento "Kant 2024 - Dare to know!”, conforme adiciono abaixo, acrescento, retornando às atividades, uma série de pequenos vídeos com apresentação de temas a partir da obra de Immanuel Kant e considerando enquanto releio uma tradução do texto “Beantwortung de Frage: Was ist Aufklärung?” por Saulo Freitas Araújo.

Abaixo, no texto, os Links para acesso:

______.

"Kant 2024 - Dare to know!

From 19 March to 22 May 2024, in Ferrara (Italy), the exhibition Kant24/Dare to know! (in Italian, English, and German) will shine light on the high-water marks of the European Enlightenment, with a particular emphasis upon events in the lives of Enlightenment philosophers and their place in popular culture. For the first time ever, the first editions of Kant’s major philosophical works will be on public display in Italy (curators: A. Falduto, H. F. Klemme, J. Timmermann).

The exhibition will be inaugurated with a stage performance (The Law and the Candle) on 19 March 2024 at 6:00 pm. The theatrical staging is the product of a workshop organised by the University Centre for Theatre in Ferrara and conducted by the Teatro dell’Argine from Bologna.

In the meantime, the public has an opportunity to get a feel for the Enlightenment on the University of Ferrara’s YouTube channel, where philosophers from all over the world explain a Kantian concept in their own language (with English subtitles):

https://www.youtube.com/playlist...

Throughout the entire March to May period, a lecture series entitled Dare to Know! What is the point of still talking about Kant and the Enlightenment? will accompany the exhibition. The series is open to the public and dedicated, in particular, to high school and University of Ferrara students.

The exhibition will be open every day, from 10:00 am to 6:00 pm, at Palazzo Turchi di Bagno, Corso Ercole I d'Este 32, in Ferrara - FREE ADMISSION!

For further information, see https://sites.google.com/unife.it/fctlab/kant24-en

or contact Antonino Falduto, Associate Professor in Moral Philosophy at the University of Ferrara ( antonino.falduto@unife.it)."

______.

"Kant24/Ousai saber!

De 19 de março a 22 de maio de 2024, em Ferrara (Itália), a exposição Kant24/Dare to know! (em italiano, inglês e alemão) lançará luz sobre os pontos altos do Iluminismo europeu, com ênfase particular nos acontecimentos da vida dos filósofos iluministas e no seu lugar na cultura popular. Pela primeira vez, as primeiras edições das principais obras filosóficas de Kant estarão em exibição pública na Itália (curadores: A. Falduto, H. F. Klemme, J. Timmermann).

A exposição será inaugurada com uma performance cênica (A Lei e a Vela) no dia 19 de março de 2024, às 18h. A encenação teatral é produto de um workshop organizado pelo Centro Universitário de Teatro de Ferrara e dirigido pelo Teatro dell’Argine de Bolonha.

Entretanto, o público tem a oportunidade de conhecer o Iluminismo no canal do YouTube da Universidade de Ferrara, onde filósofos de todo o mundo explicam um conceito kantiano na sua própria língua (com legendas em inglês):

https://www.youtube.com/playlist...

Durante todo o período de março a maio, uma série de palestras intitulada Ouse saber! Qual é o sentido de ainda falar sobre Kant e o Iluminismo? acompanhará a exposição. A série é aberta ao público e dedicada, em particular, a alunos do ensino médio e da Universidade de Ferrara.

A exposição estará aberta todos os dias, das 10h00 às 18h00, no Palazzo Turchi di Bagno, Corso Ercole I d'Este 32, em Ferrara - ENTRADA GRATUITA!

Para mais informações, consulte https://sites.google.com/unife.it/fctlab/kant24-en

ou entre em contato com Antonino Falduto, Professor Associado de Filosofia Moral da Universidade de Ferrara ( antonino.falduto@unife.it)."

______.

Para saber mais:

BORGES, Maria. Borges. Razão e emoção em Kant. Pelotas, RS: Editora e Gráfica Universitária, 2012. 

______. Emotion, reason, and action in Kant. Bloomsbury Academic, 2019.

COHEN, Alexis (ed.). Kant on emotion and value. Palgrave MacMillan, 2014.

CUNHA, Bruno. A Gênese da Ética de Kant: o desenvolvimento moral pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: LiberArs, 2017.

______; FELDHAUS, Charles. Estudo IntrodutórioIn: KANT, Immanuel. Lições de Ética. São Paulo: Unesp, 2018.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições sobre a Doutrina Filosófica da Religião. Petrópolis: Vozes/São Fransciso, 2019.

______. Estudo Introdutório. In: KANT, Immanuel. Lições de Metafísica. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.

______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.

KANT, Immanuel. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. Kant und die theologie. WBG academic, 2005.

______. Kant e a teologia. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

______. Lições de Metafísica. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis: Vozes/São Francisco, 2021.

______. Antropologia de um ponto de vista pragmático. Trad. Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

______. Crítica da razão prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo, Martins Fontes, 2002.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

______. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Crítica da razão pura. Tradução Valerio Rohden e Udo Moosburguer. Coleção Os Pensadores. São Paulo,Abril Cultural, 1983.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis ataque inteligibilis forma et princípio. Akademie-Ausgabe. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad. apres. e notas de Leonel Ribeiro dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982.

______. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? In: Estudos Kantianos, Marília, v. 8, n. 2, p. 179-189, Jul./Dez., 2020.

quarta-feira, 6 de março de 2024

KARL JASPERS PSICOPATÓLOGO

 

“The laboratory will be held in person and on the Zoom platform. To join the Zoom platform send your membership request to: newsletter@iisf.it

"O laboratório será realizado presencialmente e na plataforma Zoom. Para aderir ao Zoom plataforma envie o seu pedido de adesão para: newsletter@iisf.it "



sábado, 24 de fevereiro de 2024

FILOSOFIA E LOUCURA DE KANT A HEGEL: “PHILOSOPHY AND MADNESS. FROM KANT TO HEGEL AND BEYOND”

 


PHILOSOPHY AND MADNESS: FROM KANT TO HEGEL AND BEYOND

 

Estudando sempre, mantendo o foco de sempre, acrescentando novos textos às leituras sobre o período “pré-crítico” kantiano, destaco aqui hoje, esta obra: “Philosophy and madness: from kant to Hegel”.

Cheguei a esta obra assim que terminei mais uma releitura dos textos básicos da pesquisa sobre Idealismo alemão na trilha da filosofia clássica alemã: “Entre filosofia e medicina”, retomando e mantendo um vínculo temático que sempre mantenho presente nas minhas leituras.

Em grande medida, esta obra “Entre filosofia e medicina” está ligada à uma tradição “Wollfiana", a um universo da obra do autor da “Psicologia empírica” que está na bibliografia também.

Como sigo estudando o período “pré-crítico”, tenho encontrado vários textos sobre o tema; por isso, acrescento mais este: “Philosophy and madness: from kant to Hegel” com enfoque no período entre Kant e Hegel, por ser de grande ajuda nos estudos do período e à leitura do tema, além de oferecer um enfoque sobre “doença mental” que pretendo aprofundar a partir de um texto de Kant: “Ensaio sobre as doenças mentais”, assunto que sempre está entre meus interesses. 

Ademais, Immanuel Kant foi leitor de Christian Wollf, e, estas obras entram no conjunto de textos que tenho estudado demoradamente e sem desvios há décadas. Meu interesse por "psicologia", “medicina”, naturalmente, vem crescendo (graduando). Ou seja, é um vínculo temático, nesta abordagem, que pretendo acompanhar sempre.

Acrescentando hoje, portanto: “Philosophy and madness: from kant to Hegel”.  “Este livro tem como objetivo refletir sobre a doença mental considerando a influência que a crítica e o idealismo alemão exerceram nos rumos do pensamento filosófico, científico e psicanalítico nos séculos XIX e XX, e que ainda hoje pode ser percebida. Pretende, portanto, não apenas oferecer ao debate cultural e científico de hoje uma análise de aspectos da filosofia clássica alemã que de outra forma não seriam detectados, mas também lançar luz sobre assuntos e questões presentes na investigação filosófica, psiquiátrica e científica atual.”

...

“This book aims to reflect on mental illness through considering the influence that criticism and German idealism exerted on directions of philosophical, scientific and psychoanalytical thought in the nineteenth and twentieth centuries, and which can still be perceived today. It aims, therefore, not only to offer today's cultural and scientific debate an analysis of otherwise undetected aspects of classical German philosophy but also to shed light on subjects and issues present within current philosophical, psychiatric and scientific investigation.”

Link sobre a obra:

https://www.hegelpd.it/hegel/new-release-francesca-iannelli-mariannina-failla-eds-philosophy-and-madness-from-kant-to-hegel-and-beyond/?fbclid=IwAR3Ga4aTiFBUYJtAyMbOdTHf8t2Xx8U6BtMZo9tYWFTrqlxdiRpvDnPqfuM


______.

AMERIKS, Karl; BOYLE, Nicolas; DISLEY, Liz; The impact of idealism (4 volumes). Philosophy and natural sciences: the legacy of post-kantian german thought. Cambridge University Press, 2013. (Vol. I)

_______. WALKER, John.The impact of idealism (4 volumes). Historical, Social and Political Thought: the Legacy of Post-Kantian German Thought. Cambridge University Press, 2013. (Vol.II)

_______. Ian COOPER, Christoph Jamme. The impact of idealism. Aesthetics and literature: the legacy of Post-Kantian German Thought. Cambridge University Press, 2013. (Vol. III).

_______. ADAMS, Nicholas. Religion: the legacy of post-kantian german thought. Cambridge University Press, 2013. (Vol. IV).

ARAUJO, S. F. O projeto de uma psicologia científica em Wilhelm Wundt: uma nova interpretação. Juiz de Fora: EDUFJF, 2010.

______. O lugar de Christian Wolff na história da psicologia. Universitas Psychologica, 11(3), 1013-1024, 2012

BAVARESCO, Agemir Bavaresco; TAUCHEN, Jair Tauchen; PONTEL, Evandro Pontel (Orgs.). De Kant a Hegel: Leituras e atualizações. - Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019.

BECKENKAMP, Joãosinho. Entre Kant e Hegel. Porto Alegre: Edipucrs, 2004, 288 p.

BUCHENAU, Stefanie (1969- ) Entre medicina e filosofia: Sulzer; Herder; Kant; Maimon. — São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 178 p.

CARVALHO, Marcelo; FIGUEIREDO, Vinìcius. Filosofia alemã de Kant a Hegel. (Org.). São Paulo : ANPOF, 2013. 770 p.

COHEN, Cláudio; OLIVEIRA, Reinaldo Ayer. Bioética, direito e medicina. São Paulo: Ed. Manole, 2019. 

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre, RS: Artmed, 2019.

DAHLSTROM, Daniel O. Philosophical legacies: essays on the thought of Kant, Hegel, and their contemporaries. Catholic University of America Press, 2008.

______. Kant and his German Contemporaries: Volume 1, Logic, Mind, Epistemology, Science and Ethics. Cambridge University Press, 2018

DESCARTES, R. Oeuvres. Org. C. Adam e P. Tannery. Paris: Vrin, 1996. 11v. [indicadas no texto como Ad & Tan]

_______. Descartes: oeuvres et lettres. Org. André Bidoux. Paris: Gallimard, 1953. (Pléiade).

______. Discursos do Método; Meditações; Objeções e Respostas; As Paixões da Alma; Cartas. (Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gerard Lebrun; Trad. de J. Guinsberg), Bento Prado J. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

______. O mundo (ou Tratado da luz) e O Homem. Apêndices, tradução e notas: César Augusto Battisti, Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009.

DICTIONNAIRE Philosophique - édition Garnier Frères (1878). Disponível emhttps://fr.wikisource.org/wiki/Wikisource:Index_des_auteurs.

DYCK, Corey W. Kant and his German Contemporaries: Volume 2, Aesthetics, History, Politics, and Religion. Cambridge University Press, 2018.

FERREIRO, Héctor; HOFFMANN, Thomas Sören; BAVARESCO, Agemir (Orgs.). Los aportes del itinerario intelectual de Kant a Hegel. Porto Alegre, RS, Editora Fi: EDIPUCRS, 2014. (Comunicaciones del I Congreso GermanoLatinoamericano sobre la Filosofía de Hegel. Português/Espanhol)

FFYTCHE, Matt. The foundation of the unconscious: Schelling, Freud and the birth of the modern psyche. Cambridge University Press, 2011.

______. As origens do inconsciente: o nascimento da psique moderna. Cultrix; 1. ed., 2014.

GALENO, Cláudio. Sobre as escolas de medicina para os iniciantes.  Trad. Rodrigo Pinto de Brito, Sussumo Matsui. São Paulo: Editora Unesp, 2022.

­­­______. Aforismos. São Paulo: Editora Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GUYER, PAUL. The Cambridge companion to Kant. Cambrridge University Press, UK, 1992.

______; HORSTMANN, Rolf-Peter. Idealism in Modern Philosophy. Oxford University Press, 2023.

IANELLI, Francesca; FAILLA, Mariannina (Eds.), Philosophy and madness: from kant to hegel and beyond. Mimesis, 2024.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. Der Arzt im technischen Zeitalter: Technik und Medizin. Arzt und Patient. Kritik der Psychotherapie. 2. ed. München: Piper, 1999.

______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

KANT, Immanuel. Vorlesung über die philosophische Encyclopädie. In: Kant gesalmmelte Schriften, XXIX, Berlin, Akademie, 1980, pp. 8 e 12).

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime. Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime. Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

KIM, Jaegwon. Philosophy of Mind. 3. ed. Routledge, 2011.

McGRATH, S. J. The dark ground of spirit: Schelling and the unconscious.  Routledge; Illustrated edição, 2012.

ROBERTSON, Donald. The Philosophy of Cognitive Behavioural Therapy (CBT): stoic philosophy as rational and Cognitive Psychotherapy. Londres: Karnac Books, 2010.

SHAMDASANI, Sonu. Jung e a construção da psicologia moderna: o sonho de uma ciência. Aparecida, SP: Editora Idéias & Letras, 2011.


SCHELLING, Friedrich W. J. von. Propedêutica da Filosofia. Trad. Pablo Guimarãoes. Campinas, SP: Vide Editorial, 2018.

WOLLF, C. Psychologia empirica. In: J. École (Hrsg.), Christian Wolff’s Gesammelte Werke, II. Abteilung [Christian Wolff‘s Collected Works, Section II] (Band 5). Hildesheim: Olms (Erstausgabe 1732), 1964.

 

______. Psychologia rationalisIn: J. École (Hg.), Christian Wolff’s Gesammelte Werke, II. Abteilung. [Christian Wolff‘s Collected Works, Section II] (Band 6). Hildesheim: Olms (Erstausgabe 1734), 1966.

______. Prolegomena to empirical and rational psychology. In: R. Richards (Ed.), Christian Wolff’s prolegomena to empirical and rational psychology: translation and commentary. Proceedings of the American Philosophical Society, 124, 227-239, 1980.

______. Vernünftige Gedanken von Gott, der Welt und der Seele des Menschen, auch allen dingen überhaupt. In: C. Corr (Hg.), Christian Wolff’s Gesammelte. Werke, I. Abteilung [Christian Wolff‘s Collected Works, Section I] (Band 2). Hildesheim: Olms (Erstausgabe 1720). Wolff, C. (2006). Einleitende Abhandlung über Philosophie im allgemeinen [Introductory essay on philosophy in general] (G. Gawlick und L. Kreimendahl, Übers. und Hgg.). Stuttgart/Bad Cannstatt: FrommannHolzboog (Erstausgabe 1728), 1983.

______. 1679-1754. Psicologia empírica: prefácio e prolegômenos. Tradução de Márcio Suzuki. São Paulo: Editora Clandestina, 2018. 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA CLX: ANOTAÇÕES SOBRE "LIFE AND DEATH" E "FINITUDE"

 

Foi esta a Meditação retrospectiva noturna de hoje!

Mais uma vez reli um livro do Sêneca que teria influenciado, como se sabe, grandes pensadores, como Michel de Montaigne (1533-1592) nos Ensaios, obra em que reuniu uma grande quantidade de textos independentes entre si e com diversos temas.

Falando da natureza, da capacidade humana em refletir e até sobre a tristeza, a vaidade dos homens. Montaigne: um “humanista radical”?, um “precursor do Iluminismo”?

Aqui, volto a destacar um de seus textos dos Ensaios, no Livro I desta obra, em que afirma "Que filosofar é aprender a morrer", refletindo sobre a vida e a morte.

Assim, enquanto lembro este texto dos Ensaios, na verdade retorno à leitura de uma outre obra obra, uma coletânea de Cartas de Sêneca, selecionadas pela professora Renata Cazarini de Freitas (UFF), sobre “Edificar-se para a morte”. São dois autores, Sêneca e Montaigne, que viveram em épocas distantes; de minha parte nem sempre adoto a mesma reflexão ou conclusões sobre os temas, mas a tentativa aqui é a de refletir sobre um tema que não deve ser “tabu” para alguém que pretenda "filosofar".

Segue, portanto, a sugestão da obra (uma coletânea sobre o tema nas Cartas de Sêneca) que acabei de ler, agora pela manhã: “Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio”.

À esta obra, portanto, acrescento, de Susan James: “Life and death in Early Modern Philosophy” e algumas outras obras que tem me ajudado a pensar sobre o assunto. Algumas conclusões dos autores não são as mesmas a que chego ou prefiro, mas o tema e as reflexões são de extrema importância por aqui... E, a ele tenho me dedicado nos intervalos da pesquisa principal.

Sinopse da obra: “Este livro pretende transmitir a amplitude do interesse filosófico na vida e na morte durante o início do período moderno. Abrange debates em metafísica, ciências da vida (como agora as chamamos), epistemologia, filosofia da matemática, psicologia filosófica, filosofia da religião, filosofia da educação e ética. Ao mesmo tempo, pretende iluminar as relações entre os problemas explorados sob estes títulos. Grande parte do fascínio das primeiras discussões modernas sobre a vida e a morte reside na forma como compromissos aparentemente díspares se fundem em perspectivas estranhas e desconhecidas e desafiam alguns dos nossos pressupostos mais profundamente enraizados.

Nos últimos anos, tem havido uma onda de interesse no lugar das ciências da vida na filosofia natural moderna, e questões biológicas sobre a vida e a morte fazem parte do assunto discutido nestes capítulos. Mas Vida e Morte na Filosofia Moderna tem uma ambição adicional: ligar as preocupações predominantemente teóricas associadas ao estudo dos organismos ao aspecto prático da filosofia. Em vez de dar prioridade a temas que antecipam as preocupações da ciência moderna, o volume pretende lembrar-nos que a filosofia, tal como a entenderam os nossos primeiros predecessores modernos, tratava também de aprender a viver e a morrer – isto, acima de tudo, é por que a vida e a morte eram importantes para eles.

...

This book sets out to convey the breadth of philosophical interest in life and death during the early modern period. It ranges over debates in metaphysics, the life sciences (as we now call them), epistemology, the philosophy of mathematics, philosophical psychology, the philosophy of religion, the philosophy of education, and ethics. At the same time, it aims to illuminate the relationships between the problems explored under these headings. Much of the fascination of early modern discussions of life and death lies in the way apparently disparate commitments merge into strange and unfamiliar outlooks, and challenge some of our most deeply rooted assumptions.

In recent years there has been a wave of interest in the place of the life sciences within early modern natural philosophy, and biological questions about life and death form part of the subject matter discussed in these chapters. But Life and Death in Early Modern Philosophy has a further ambition: to link the predominantly theoretical preoccupations associated with the study of organisms to the practical aspect of philosophy. Instead of giving priority to themes that anticipate the preoccupations of modern science, the volume aims to remind us that philosophy, as our early modern predecessors understood it, was also about learning how to live and how to die--this, above all, is why life and death mattered to them.

...

Link de um artigo sobre o postulado da imortalidade em Immanuel Kant:

“The Postulate of Immortality in the Critique of Practical Reason (and Beyond)” - Published online by Cambridge University Press:  26 January 2024:

https://www.cambridge.org/core/journals/kantian-review/article/postulate-of-immortality-in-the-critique-of-practical-reason-and-beyond/CF7872987124350371C24A98D7EAFA58?fbclid=IwAR3uZfFPnut2pB0iGM8RWuWGddHTRtkxNxn3dFnHTJ9iRGuZOcrnYKQZ2B4

...

(Grifos Destaques meus)

______.

ABDALA, Almir. A morte em Heidegger. São Paulo: Paco Editorial, 2017.

DINUCCI, Aldo. A bela morte é o fim da bela vida de Sócrates. Aisthe, 1(2), 155-159, 2008. Disponível emhttps://revistas.ufrj.br/index.php/Aisthe/article/view/5172. Acesso em: 21 de fevereiro de 2024.

______; JULIEN, A. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

______. Manual de estoicismo: a visão estóica do mundo. Campinas, SP: Editoa Auster, 2023.

DRASIN, Daniel. Uma nova ciência da vida após a morte: espaço, tempo e o código da consciência. Park Street Press, 2023.

FERRY, Luc. La vie heureuse: sagesses anciennes et spiritualité laïque. Paris: Editions L’Observatoire, 2022

______. A vida feliz: sabedorias antigas e espiritualidade laica. Petrópolis, RJ: Vozes Nobilis, 2023.

JAMES, Susan. Life and death in Early Modern Philosophy. Oxford University Press, USA, 2021.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013.

KIEKEGAARD, S. A. O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MOREIRA-ALMEIDA, Alexander; COSTA, Marianna de Abreu; COELHO, Humberto Schubert. Ciencia da vida após a morte. Belo Horizonte, MG: Editora, 2023.

______.  Science of Life After Death. Springer Nature, 2023.

______. Die Wiessenschaft von Leben nach dem Tod. Springer, 2024.

OLIVEIRA, Fernanda Lopes de. A tanatologia em Epicteto. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018.

PERINI, Carla Corradi; PESSINI, Leo. Bioética, humanização e fim de vida: novos olhares - Série Bioética Volume 8. Curitiba, PR: Editora CRV, 2018.

PIRATELI, Marcelo A. Diante da finitude: um estudo sobre a condição humana e a educação para a morte no pensamento de Sêneca. São Paulo: Dialéica, 2021.

SANTANA, Júlio César Batista; PESSINI, Leo; SÁ, Ana Cristina de. (Orgs.) Cuidados paliativos: uma reflexão bioética. Curitiba, PR, 2018.

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas a Lucílio. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2014.

______. Edificar-se para a morte: das cartas morais a Lucílio. Seleção, introdução, tradução e notas de Reanata Cazarini de Freitas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

SIQUEIRA-BATISTA, R., SCHRAM, F. R. (2004). A filosofia de Platão e o debate bioético sobre o fim da vida: interseções no campo da Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, 20(3), 855-865. Disponível em https://scielosp.org/article/csp/2004.v20n3/855-865/. Acesso em 21 de fevereiro de 2024.

TORRES, José Carlos Brum (Org.). Manual de ética: questões de ética teórica e aplicada. Petrópolis, RJ: Vozes; Caxias do sul: Universidade de Caxias do Sul: BNDES, 2014.

TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 5. ed. revista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

MEDITAÇÃO RETROSPECTIVA NOTURNA CLIX: AS CANTATAS DE BACH



PAUSA NA OFICINA


Relendo o LIVRO, acompanhando o texto e as partituras de várias Cantatas de Bach.
(DÜRR, Alfred. Johann Sebastian Bach Die Kantaten. Bauru, SP: Edusc, 2014.)

"DESPERTA, TU QUE DORMES"
. ' .
Ouvido a Música:
BACH, J.S. Cantata BWV 140 ... ADORMECIDOS, ACORDAI!
"Wachet auf, ruft uns die Stimme" 1 Chorus - (J. S. Bach Foundation)."
______.
A essa acrescentei algumas audições de Cantatas profanas de (Algumas se perderam)
BACH – CANTATAS PROFANAS

"Além das cantatas sacras, Bach compôs um grande número de cantatas profanas para diversas ocasiões, tais como aniversários, casamentos, cerimônias de posse de conselhos municipais, cerimônias fúnebres etc.

Infelizmente, a maioria foi perdida ou sobrevive apenas em fragmentos.

Aqui, algumas delas:

- Cantata BWV 202, “Weichet nur, betrübte Schatten” (Desaparecei, nuvens tristes)
- Cantata BWV 203, “Amore Traditore” (Amor Traidor)
- Cantata BWV 208, “Jagdkantate” (Cantata da Caça)
- Cantata BWV 209, “Non sa che sia dolore” (Não sabe o que é a dor)
- Cantata BWV 213, “Hércules na encruzilhada”

______.

ABBEG, W. Musikästhetik und Musikkritik bei Eduard Hanslick. Gustav Bosse Verlag, Regensburg, Alemanha, 1974.

BAUMGARTEN, A.G. Theoretische Ästhetik. Hamburg, Alemanha, 1983.

BECKER, A.; VOGEL, M. (Org.). Musikalischer Sinn. Suhrkamp, Frankfurt, Alemanha, 2007.

BORBA T.; GRAÇA L. Dicionário de música. Ed. Cosmos, Lisboa, Portugal, 1962.

DÜRR, W. Sprache und Musik. Bärenreiter, Kassel, Alemanha, 1994.

EGGEBRECHT, H.H. Musikalisches Denken. Heinrichshofen Verlag, Wilhelmshaven, Alemanha, 1977.

GATZ, F.M. MusikÄsthetik in ihren Hauptrichtungen. Verlag von Ferdinand Enke, Stuttgart, Alemanha, 1929.

GIORDANETTI, P. Kant und die Musik. Königshausen. Neumann, Würzburg, Alemanha, 2005. 

HANSLICK, E. Do belo musical. Editora da Unicamp, Campinas, 1989.

HIRSCH, F. Das grosse Wörterbuch der Musik. Verlag Neue Musik Berlin, Alemanha, 1985. 

HÖFFE, O. Immanuel Kant. Verlag C.H. Beck, Alemanha, 2000.

JANKÉLÉVITCH,  Vladimir. A música e o inefável. São Paulo: Editora Perspectiva, 2018.

______. La Musique et l'ineffable. Paris: Essais,  1961.

______. Die Musik und das Unaussprechliche. Suhrkamp Verlag, 2016.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 2012.

________. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Papirus, Campinas, 1993.

_______. Duas introduções à crítica do juízo. Ricardo Terra (org.), Editora Iluminuras Ltda., São Paulo, 1995.

_______. Werke in sechs Bänden. Heraus. von Wilhelm Weischedel, Wissenschaftlichen Buchgesellschaft, Darmstadt, 1998.

KARBUSICKY, V. (Org.). Sinn und Bedeutung in der Musik. Wissenschaftliche Buchgesellschaft Darmstadt, Alemanha,1990.

KIVY, P. Music alone. Cornell U.P., 1990.

KULEMKAMPFF, J. Kants Logik des ästhetischen Urteils. Vittorio Klostermann, Frankfurt, Alemanha, 1978.

______. Musik bei Kant und Hegel. InHegel Studien, Band 22, Bouvier Verlag Herbert Grundmann, Bonn, Alemanha, 1987.

LAZAROFF, A. The kantiansSublime: Aesthetic Judgment and Religious Feeling. in Kant studien, Heft 2, 1980.

LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. Martins Fontes, São Paulo, 1993.

__________. Sobre Kant. Iluminuras, São Paulo, 2001.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a música. São Paulo: Editora Barcarola, 2010.

ROSCHER, W. Musik, Kunst, Kultur als Abenteuer. Bärenreiter, Kassel, Alemanha, 1994.

SACKS, Oliver. Alucinações musicais: relatos sobre a música e o cérbro, 2007.)

______. Musicophilia: tales of Music and the brain, 2016).

______. Um antropólogo em marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das letras, (edição de bolso), 2006.

______. O olhar da mente. São Paulo: Companhia das letras, 2010.

______. O rio da consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

REFLEXÕES, ESPECULAÇÕES E DIFERENTES ABORDAGENS SOBRE O QUE É A VIDA


Estudando Immanuel Kant, sua gigantesca obra filosófica sempre me aproximou dos grandes temas.

Aqui, o que encontrei nestes livros que li recentemente, foi em certa medida uma possibilidade de discussão sobr lie a Teoria da biologia de Kant (GOY; WATKINS, 2016); desde o primeiro momento em que tive contatos iniciais com os textos, a que cheguei por interesse nos conceitos de “organismo”, “teleologia” e talvez, principalmente o conceito de “epigênese” (conforme, já à época de graduação, tinha lido em Aristóteles).O  tema, aqui tratado por estudiosos e se desenvolveu em um campo que está crescendo rapidamente em importância nos estudos sobre Immanuel Kant. Organizado em 15 ensaios escritos por especialistas que se dedicam ao assunto, aborda importantes tópicos de teorias biológicas dos séculos XVII e XVIII, o desenvolvimento da filosofia da biologia nos escritos de Kant, a teoria dos organismos na Crítica da faculdade do juízo (KUK), de Kant e perspectivas atuais sobre a teleologia da natureza – de certa forma, ligado ao que tenho estudado mais especificamente, atualmente.

"During the last twenty years, Kant's theory of biology has increasingly attracted the attention of scholars and developed into a field which is growing rapidly in importance within Kant studies. The volumepresents fifteen interpretative essays written by experts working in the field, covering topics from seventeenth- and eighteenth-century biological theories, the development of the philosophy of biology in Kant's writings, the theory of organisms in Kant's Critique of the Power of Judgment, and current perspectives on the teleology of nature.”

...

No segundo, um conjunto de textos e estudos, acrescentados abaixo, foi organizado pelo prof. Ubirajara, sobre o tema:

"Reunindo textos de estudiosos ao redor do mundo, o livro 'Kant e a Biologia' busca retomar a centralidade da figura de Kant para os paradigmas das ciências da vida. Com textos que visam tematizar as noções de biologia e de organismo, além de levantar questões acerca da atualidade de Kant para a biologia contemporânea, o livro procura refazer um trajeto que envolve a relação das ciências biológicas com a reflexão filosófica. Até Kant as ciências da natureza se confundiam com a história natural e a teologia; somente a partir dos fundamentos filosóficos é que se pode pensar a vida enquanto fenômeno natural desvinculado de teorias finalistas e divinatórias. O livro deve mapear os fundamentos e desdobramentos do pensamento biológico de Kant."

...

A estes, num terceiro conjunto de textos, acrescentei duas obras de Erwin Schödinger que estou relendo nos intervalos das leituras principais. Estas obras se vinculam ao meu interesse inicial pelos temas que estudo nas obras citadas acima a partir de Immanuel Kant, com foco aqui nas questões e reflexões cobre o que é a vida?

Além de Filosofia, o tema me leva sempre às leituras sobre Filosofia da biologia: Goy; Watkins (2016); Dupré (2014); Hull; Ruse (2007); "Kant e as ciências" Grapote (2011); as “relações mente-corpo” (In: "Mente e matéria"Schödinger (2007, pp. 103-116; pp. 153-164); Bergson (1999); ampliadas para reflexões, em alguma medida, sobre "espiritualidade e saúde" (Koenig, 1998; 2012; 2015); (James, (2007, 2001; 2017).

SCHRÖDINGER, Erwin. O que é vida?: o aspecto físico da célula viva: Seguido de "Mente e matéria" e "Fragmentos autobiográficos". São Paulo: Ed. Unesp, 2007.

"Este é um clássico da literatura científica. Schrödinger, Prêmio Nobel de Física, se aventura por uma área que lhe é, à primeira vista, alheia: a explicação da vida como fenômeno empírico. Seu estudo, entretanto, é muito mais que uma contribuição exótica de um físico à biologia, ou à filosofia da biologia: suas teses obtiveram repercussão duradoura sobre gerações de pesquisadores e abriram campos de pesquisa até hoje trilhados."

SCHRÖDINGER, Erwin. O que é vida? 50 anos depois: especulações sobre o futuro da biologia. São Paulo: Ed. Unesp, 2202.

Estas são conferências ensejadas pela comemoração dos cinqüenta anos da publicação do livro de Schrödinger O que é Vida? Os autores expõem os conceitos emitidos por Schrödinger e discutem os avanços que foram feitos desde seu enunciado original. As últimas descobertas da biologia do desenvolvimento, a aplicação do conhecimento biológico na cura de doenças e as questões relacionadas à origem e definição da vida são alguns dos temas candentes tratados ao longo deste texto."

O que mais me interesssa nesta discussão são as diferentes abordagens sobre o tema. 

Fim de pausa, retorno agora aos estudos e à pesquisa principal!

______.

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Trad. Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. (Coleção tópicos)

______. Evolução criadora. São Paulo: Editora Unesp, 2010.

______. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. São Paulo: Edipro, 2020.

______. A energia espiritual. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2021.

______. Aulas de psicologia e de metafísica. WMF Martins Fontes. 2014.

DESCARTES, R. Oeuvres. Org. C. Adam e P. Tannery. Paris: Vrin, 1996. 11v. [indicadas no texto como Ad & Tan]

_______. Descartes: oeuvres et lettres. Org. André Bidoux. Paris: Gallimard, 1953. (Pléiade).

______. Discursos do Método; Meditações; Objeções e Respostas; As Paixões da Alma; Cartas. (Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas de Gerard Lebrun; Trad. de J. Guinsberg), Bento Prado J. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores).

______. O mundo (ou Tratado da luz) e O Homem. Apêndices, tradução e notas: César Augusto Battisti, Marisa Carneiro de Oliveira Franco Donatelli. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009.

DUPRÉ, John. Process of life: essays in the philosophy of biology, Oxford University Press (UK); Reprint. 2014.

______. Everything flows: towards a processual philosophy of biology. OUP Oxford; Illustrated edição, 2018.

______. The metaphysics of biology. Cambridge University Press, 2021.

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GOY, Ina; WATKINS, Eric. Kant's theory of Biology. Berlin/Boston: De Gruyter/Reprint, 2016.

GRAPOTTE, Sophie (Org.); LEQUAN, Mai; RUFFING, Margit. Kant et les sciences: un dialogue philosophique avec la pluralité des savoirs. Paris: Vrin, 2011.

HULL, David l; RUSE, Michael. The Cambridge companion to the philosophy of biology. Cambridge University Press, 2007.

JAMES, William. Human immortality: two supposed objections to the doctrine. Cosimo Classics, 2007.

______. As variedades da experiência religiosa: um estudo sobre a natureza humana. São Paulo: Cultrix, 2017.

JANKÉLÉVITCH, V. Der Tod. Berlim, 2017.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. O único argumento possível para uma demonstração da existência de Deus. Lisboa: INCM, 2004.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis ataque inteligibilis forma et princípio. Akademie-Ausgabe. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad. apres. e notas de Leonel Ribeiro dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: estação Liberdade, 2014.

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Trad. Guillon Ribeiro, Brasília, DF: Feb, 2013. 

KOENIG, Harold. Handbook of Religion and Mental Health. Academic Press, 1998).

______. Medicina, religião e saúde: o encontro da ciência e da espiritualidade. Porto Alegre, RS: L&PM, 2015.

______. Handbook of Religion and Mental Health. 2. ed. Oxford University Press. 2012.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a biologia. São Paulo: Editora Barcarola, 2012.

MØRCH, Hedda Hassel. Teorias não-fisicalistas da consciência. Cambridge University Press; 2024.

ROCHAMONTE, Catarina. Bergson entre filosofia e espiritualidade. São Paulo Edições Loyola, 2023.

SCHRÖDINGER, Erwin. O que é vida?: o aspecto físico da célula viva: Seguido de "Mente e matéria" e "Fragmentos autobiográficos". São Paulo: Ed. Unesp, 2007.

______. O que é vida? 50 anos depois: especulações sobre o futuro da biologia. São Paulo: Ed. Unesp, 2202.

SCHMUCKER, Josef. Die ontotheologie des vorkritischen Kant: Kantstudien-erganzungshefte. Berlim: Walter De Gruyter, 1980. Reprint, 2013.

SCHNEEWIND, Jeromé. Obligation and virtue: an overwien of Kant's moral philosophy. The Cambridge Companio to Kant. United Kingdom. Cambridge University Press, 1992.

______. Aristotle, Kant and the stoics: rethinnking happiness and duty. Cambridge University Press; Edição: Reprint, 1998.

______. A invenção da autonomia: uma história da filosofia moral moderna. São Leopoldo: Unisinos, 2001. 

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.

VII CONGRESSO DA SOCIEDADE KANT BRASILEIRA

Dias 9, 10 e 11 de abril de 2024 teremos o VII Congresso da Sociedade Kant Brasileira , na Unicamp. O prazo para submissão de resumo se en...