terça-feira, 12 de novembro de 2024

REFLEXÃO VESPERTINA CLVIII: ESTOICISMO

Foi essa a Reflexão Vespertina de hoje, terminada há pouco, ler ainda é possível!

"O objetivo da filosofia consiste em dar forma e estrutura à nossa alma, em nos ensinar um rumo na vida, em orientar nossos atos, em nos apontar o que devemos fazer ou pôr de lado[...] Sem ela ninguém pode viver em segurança." 

"Este livro oferece uma introdução clara e abrangente a essa grande escola filosófica, cobrindo sua história, filosofia como sistema e os três principais ramos da teoria estoica: lógica, física e ética. John Sellars inclui informações sobre a vida e as obras dos filósofos estoicos antigos, além de análises de suas principais doutrinas. A obra também apresenta um glossário e uma cronologia, tornando-a a escolha ideal para estudantes, acadêmicos eleitores interessados no significado do estoicismo para a civilização ocidental."

...

Mais um dia de reflexões, retomando os trabalhos cotidianos (leituras pelo menos) e pensando a partir desse livro de John Sellars: Estoicismo que é mais uma opção de guia para inícios na tarefa de incorporar a prática do estoicismo na vida cotidiana.

Destacando antes e mais uma vez que a filosofia não promete obter qualquer coisa exterior para o homem, pois se o fizesse ela estaria admitindo algo que se encontra fora de seu material apropriado (hules). Pois assim como a madeira é o material (hule) do carpinteiro, e o bronze o do estatuário, também a própria vida de cada indivíduo (ho bios autou hekastou) é o material da arte de viver (tes peri bion technes). (EPICTETUS, Discursos 1.15.2, apud SELLARS, 2003, p. 56)

"Tornar-se um estudante de filosofia na antiguidade não significava meramente aprender uma série de argumentos complexos ou o engajamento no debate intelectual. Antes, envolvia o engajamento em um processo de transformar o caráter (ethos) e a alma (psique), uma transformação que por sua vez transformaria o modo de vida (bios) do indivíduo." (SELLARS, 2003, p. 23)

(Grifos e Destaques meus)

______.

DINUCCI, Aldo. Manual de estoicismo: uma visão estóica do mundo. São Paulo: Auster, 2023. 

______; TARQUÍNIO, Antonio. Introdução ao Manual de Epicteto. 3. ed, São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2012.

______; JULIEN, Alfredo. O Encheiridion de Epicteto. Coimbra: Imprensa de Coimbra, 2014.

______; JULIEN, A. (Org.) Epicteto: fragmentos e testemunhos. Tradução dos fragmentos gregos e notas Aldo Dinucci e Alfredo Julien. Textos de Aldo Dinucci, Alfredo Julien e Fábio Duarte Joly. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2008.

EPICTÉTE. Entretiens. Livre I, II, III, IV. Trad. Joseph Souilhé. Paris: Les Belles Lettres, 1956.

______. Epictetus Discourses. Trad. Dobbin. Oxford: Clarendon, 2008.

______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

______. Testemunhos e Fragmentos. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2008.

______. The Discourses of Epictetus as reported by Arrian; fragments: Encheiridion. Trad. Oldfather. Harvard: Loeb, 1928.  https://www.loebclassics.com/

GALENO. Aforismos. São Paulo: E. Unifesp, 2010.

______. On the passions and errors of the soul. Translated by Paul W . Harkins with an introduction and interpretation by Walter Riese. Ohio State University Press, 1963.

GAZOLLA, Rachel.  O ofício do filósofo estóico: o duplo registro do discurso da Stoa, Loyola, São Paulo, 1999.

HADOT, Pierre. The inner citadel: the meditations of Marcus Aurelius. London: Harvard University Press, 2001.

KARDEC, A. Le Livre des Esprits. Paris, Dervy-Livres, s.d. (dépôt légal 1985). (O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro, ______. O livro dos Espíritos. 93. ed. - 1. reimpressão (edição histórica). Brasília, DF: Feb, 2013. ("As virtudes e os vícios": Q. 893-906; Q. 907-912 "As paixões"; Q. 920-933 "Felicidade e infelicidade relativas").

SELLARS, J. The Art of Living: The Stoics on the Nature and Function of philosophy. Burlington: Ashgate, 2003.

______. Lessons in Stoicism: what ancient philosophers teach us about how to live. Penguim, 2019.

______. Estoicismo. Petrópolis, RJ: Vozes Nobilis; 1ª edição (1 novembro 2024.

______. Lições de estoicismo: O que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2023.

______. Lessons in Stoicism: What ancient philosophers teach us about how to live.  Londres: Penguin Books Ltd, 2020.

______. Hellenistic Philosophy. Oxford University Press, 2018.

______. Aristotle: Understanding the world's greatest philosopher. Pelican, 2023.



 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

XI COLÓQUIO KANT “CLÉLIA MARTINS”: SENTIDO DA VIDA, SABEDORIA DO MUNDO, DESTINAÇÃO DO HOMEM

XI Colóquio Kant “Clélia Martins”: Sentido da Vida, Sabedoria do Mundo, Destinação do Homem, evento científico internacional a ter lugar na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, campus de Marília, no período de 20 a 22 de novembro.

 




                                                                                                    




domingo, 10 de novembro de 2024

AINDA SOBRE OS ESCRITOS PRÉ-CRÍTICOS KANTIANOS (V)

 

Tentando escrever, prosseguindo os estudos, com novos inícios e reinícios, superações. 

Lendo e estudando hoje Das Ende aller Dinge (1793)Acrescento novamente uma obra que ainda sigo aprendendo a ler em alemão, obra editada por Paul Menzer em 1911: Kants Populäre Schriften, com textos de Immanue Kant publicados entre 1755 e 1798.

Na tradução desse mesmo texto feita por Artur Morão, lemos que:

"O opúsculo de Kant, O fim de todas as coisas, é apenas, de certo modo, uma espécie de corolário à sua obra capital A religião nos limites da simples razão (1793). Nesta, a redução da religião à moral leva o filósofo a expor de modo simbólico os princípios da religião cristã, a propor a distinção entre fé histórica (fé eclesial, que é desvalorizada porque de índole feiticista) e a fé da razão (fé moral), a encarar as verdades reveladas como simples auxiliares da religião enquanto sentimento moral. [...] Esta tendência para reconduzir a religião à moralidade, a teologia à antropologia, desnudando-a de todo o elemento místico, de toda a prática litúrgica e cultual, faz-se igualmente sentir no presente ensaio, que foi escrito na mesma altura e deriva claramente do mesmo fluxo de ideias e de inspiração. Difere simplesmente o objecto: não se fala da religião em geral, aborda-se tão-só a doutrina que, tradicionalmente, se refere aos Novíssimos (morte, juízo, inferno e paraíso). Respeitoso para com o cristianismo (que, no entanto, empobrece e desfigura), coerente consigo mesmo, Kant expurga o tema do Juízo de todos os resquícios míticos e reduz a sua substância à exigência e ao veredicto da razão moral.

Esta tendência para reconduzir a religião à moralidade, a teologia à antropologia, desnudando-a de todo o elemento místico, de toda a prática litúrgica e cultual, faz-se igualmente sentir no presente ensaio, que foi escrito na mesma altura e deriva claramente do mesmo fluxo de ideias e de inspiração. Difere simplesmente o objecto: não se fala da religião em geral, aborda-se tão-só a doutrina que, tradicionalmente, se refere aos Novíssimos (morte, juízo, inferno e paraíso). Respeitoso para com o cristianismo (que, no entanto, empobrece e desfigura), coerente consigo mesmo, Kant expurga o tema do Juízo de todos os resquícios míticos e reduz a sua substância à exigência e ao veredicto da razão moral.” (Artur Morão, na Apresentação da sua tradução)

Acrescentando ainda e sigo estudando o assunto, um volume da “série”: “(Kant Studies Supplementary Booklets, 122).

“A série publica excelentes estudos monográficos e antologias sobre todos os aspectos da filosofia de Kant, bem como sobre a relação sistemática de sua filosofia com outras abordagens filosóficas do passado e do presente. São publicados estudos que têm caráter inovador e atendem a requisitos explícitos de pesquisa. As publicações representam, portanto, o estado mais recente da pesquisa."

(Grifos e Destaques meus)

______.

FUNKE, Gerhard (ed.) et al.; SALA, Giovanni B; MALTER, Rudolf. Kant und die Frage nach Gott: Gottesbeweise und Gottesbeweiskritik in den Schriften Kants. Berlim: Walter de Gruyrer, 2010.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (De Gruyter) 1910-1983.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

______. Kants Populäre Schriften. Edição de Paul Menzer (1911). Berlim: Walter de Grutter; Reprint, 2018.

Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992.

______. A religião nos limites da razão pura. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2024.

______.Vorlesung über die philosophische EncyclopädieInKant gesalmmelte Schriften, XXIX, Berlin, Akademie, 1980, pp. 8 e 12).

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

______. Die Religion innerhalb der Grenzen der bloßen Vernunft. W. de Gruyter, 1968.

______. A metafísica dos costumes. Trad. Clélia Aparecida Martins. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

AINDA SOBRE OS ESCRITOS PRÉ-CRÍTICOS KANTIANOS (IV)



Ainda no trabalho sobre os escritos pré-críticos de Immanuel Kant; trabalho é o que não falta...

Cotejando com os originais: O "fim de todas as coisas"; Investigação sobre a evidência dos princípios da teologia e da moral [1] Anúncio do Programa de Lições para o Semestre de Inverno de 1765-1766 ”.

Na verdade,  dando continuidade aos estudos...

  1. Textos seletos. “Recordar Kant é pensar, em tudo o que disse, o que o coração de sua filosofia quis dizer. É o exemplo do próprio Kant. No que outros pensadores disseram, só se interessava pelo que quiseram dizer. Immanuel Kant foi um dos mais importantes e influentes filósofos da modernidade. Para recordá-lo, a presente publicação reúne o prefácio da Crítica da razão pura e outros textos menos conhecidos.”
  2. Textos pré-críticos: “A coletânea apresentada neste livro reúne boa parte dos textos publicados por Kant entre 1762 e 1770, quando, já bastante conhecido no meio filosófico alemão, ocupou o cargo de Magister na Universidade de Königsberg. Essa reunião não é arbitrária. Ela dispõe de um critério que subordina sua referência cronológica principal - a década de 1760 - a uma unidade de natureza intelectual, e marca uma etapa decisiva da trajetória de Kant, iluminando sua filosofia madura, a qual inicia com a Crítica da razão pura, de 1781.”
  3. Destacando aqui: "Investigação sobre a evidência dos princípios da teologia e da moral": Obra que "[...] foi escrita por Kant em 1763, com a finalidade de responder à pergunta, posta a concurso pela Academia das Ciências da Prússia, sobre a natureza das verdades metafísicas e a sua relação com as verdades matemáticas. Nesta obra, Kant evidencia encontrar-se já na posse de um dos princípios básicos da sua futura filosofia crítica, a saber: a insuficiência dos princípios lógicos para fornecer conhecimentos concretos sobre a natureza dos fenómenos físicos e metafísicos. Nestes últimos, os conceitos dados das coisas constituem o ponto de partida da análise, de modo que as suas determinações intrínsecas se encontram no final, e não no início, do trabalho filosófico.”
Para estudos sobre o Período pré-crítico ainda acrescentando novamente a obra de Alexander Gottlieb Baumgarten que lança "[...] uma nova luz sobre os argumentos das obras maduras de Kant e oferecer insights sobre seu pensamento moral pré-crítico [...]":


“Este livro apresenta a primeira tradução para o inglês de Initia Philosophiae Practicae Primae, de Alexander Baumgarten, o livro-texto que Kant usou em suas palestras sobre filosofia moral.

Originalmente publicado em latim em 1760, o Initia contém uma versão sistemática, mas original, da filosofia prática universal articulada pela primeira vez por Christian Wolff. Em sua cópia pessoal, Kant escreveu centenas de páginas de notas e esboços que documentam sua relação com essa tradição anterior. Traduzindo essas extensas elucidações para o inglês, juntamente com as notas de Kant sobre o texto, esta tradução oferece um recurso completo para a leitura de Kant da Initia. Para facilitar um estudo mais aprofundado, traduções inéditas de passagens elucidativas de G. F. Meier e Wolff também estão incluídas, juntamente com um glossário alemão-inglês-latim. A introdução dos tradutores fornece uma biografia de Baumgarten, uma discussão sobre a importância da Initia, sua relação com a filosofia prática universal de Wolff e Meier e seu papel nas palestras de Kant.

Ao lançar uma nova luz sobre os argumentos das obras maduras de Kant e oferecer insights sobre seu pensamento moral pré-críticoElementos da primeira filosofia prática revela por que o trabalho de Baumgarten é essencial para a compreensão do pano de fundo da filosofia de Kant.”

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“This book presents the first English translation of Alexander Baumgarten's Initia Philosophiae Practicae Primae, the textbook Kant used in his lectures on moral philosophy.

Originally published in Latin in 1760, the Initia contains a systematic, but original version of the universal practical philosophy first articulated by Christian Wolff. In his personal copy, Kant penned hundreds of pages of notes and sketches that document his relation to this earlier tradition. Translating these extensive elucidations into English, together with Kant's notes on the text, this translation offers a complete resource to Kant's reading of the Initia. To facilitate further study, first-time translations of elucidatory passages from G. F. Meier and Wolff are also included, alongside a German-English-Latin glossary. The translators' introduction provides a biography of Baumgarten, a discussion of the importance of the Initia, its relation to Wolff's and Meier's universal practical philosophy and its role in Kant's lectures.

By shedding new light on the arguments of Kant's mature works and offering insights into his pre-Critical moral thought, Elements of First Practical Philosophy reveals why Baumgarten's work is essential for understanding the background to Kant's philosophy.”

Sobre o autor(es)

Alexander Gottlieb Baumgarten was born in Berlin on 17 June 1714 to Jacob Baumgarten, a Protestant evangelical preacher, and Rosina Elizabeth, née Wiedemannin. After being raised in the pietistic communities of Berlin and later Halle, Baumgarten was among the first to teach the controversial philosophy of Christian Wolff (1769-1764). By order of the king, he moved to Frankfurt on the Order in 1739, where he remained until his death in 1762. While at Frankfurt, Baumgarten wrote his most influential philosophical works: Metaphysics (1739), Philosophical Ethics (1740), and Aesthetics (2 Vols, 1750 & 1757). It is as formulated in these works that the Leibniz-Wolff tradition was chiefly communicated to later German philosophers, including Immanuel Kant. Today Baumgarten is also regarded as a central founder of modern aesthetics.

Courtney D. Fugate is Associate Professor of Philosophy at Florida State University, USA.

Lawrence Pasternack is Professor of Philosophy and Director of Religious Studies at Oklahoma State University, USA.

John Hymers is Associate Professor of Philosophy at La Salle University, USA, where he teaches modern philosophy.

Pablo Muchnik is Associate Professor of Philosophy at Emerson College, USA.

______.

Acrescento ainda a obra editada por Paul Menzer em 1911: Kants Populäre Schriften, com textos de Kant publicados entre 1755 e 1798.

_______.

ANTOGNAZZA, Maria Rosa. The Oxford Handbook of Leibniz. Oxford University Press, 2018.

BAUMGATEN, Alexander Gottlieb; KANT Immanuel. Baumgarten's elements of first practical philosophy: a critical translation with Kant's reflections on moral philosophy. Bloomsbury Academic; Reprint edição, 2021.

BUTLER, J; CLARKE, S; HUTCHESON, F; MANDEVILLE, B; SHAFTESBURY, L; WOLLASTON, W. Filosofia moral britânica: Textos do Século XVIII. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2014.

CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant: o desenvolvimento moral pré-crítico em sua relação com a teodiceia. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.

______. Lições sobre a doutrina filosófica da religião. Trad. Bruno Cunha. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.

______. Gesammelte Schriften. Vol. I-XXIX. Berlim: Reimer (De Gruyter) 1910-1983.

______. Textos pré-críticos. São Paulo: Editora Unesp, 2005.

______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

______. Investigação sobre a clareza dos princípios da teologia e da moral. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda, 2007.

______. Kants Populäre schriften. Edição de Paul Menzer (1911). Berlim: Walter de Grutter; Reprint, 2018.

LEIBNIZ. G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Lisboa: Edições Colibri, 1993.

______. Ensaios de teodicéia. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.

______; WOLFF, C; EULER, L.P; BUFFON, G.-L; LAMBERT, J. H; KANT, I. Espaço e pensamento: textos escolhidos. Organização de Márcio Suzuki (Org.). Tradução de Márcio Suzuki e Outros. São Paulo: Editora Clandestina, 2019. 286.

LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 

PHILONENKO, Alexis. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Tome I. J. Vrin, 1996. (col. Bibliothèque d'histoire de la philosophie)

RATEAU, Paul. Leibniz on the Problem of Evil, Oxford University Press, 2019.



[1] Aqui, utilizando a tradução do prof. Luciano Codato. In: Escritos pré-críticos: Immanuel Kant. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

LIÇÕES DE FILOSOFIA ANALÍTICA DA LINGUAGEM

Recentemente, tendo aceito participar de alguns eventos “on-line”, (grandes oportunidades de aprendizado, em diversos sentidos, para mim), sobre alguns dos temas a que me dedico, há alguns anos; entre eles a Ética kantiana; retornei, com isso, à essa obra, de Ernst Tugendhat para, de certa forma, elaborar uma contextualização do tema a partir de uma discussão sobre a origem dos “conceitos” de Ética e Moral e suas especificidades.

Agora, em meio a essa releitura, temos agora a publicação recente de outra outra obra de Tugendhat que não conhecia e trata da Filosofia da linguagem. 

Interessa-me a esse lançamento porque se dedicou em seus estudos a autores que tenho estudado regularmente. "A obra de Tugendhat abrange amplamente os temas da ética e da linguagem, mantendo permanente diálogo com Aristóteles, Kant, Schopenhauer, Hegel, Hume e Wittgenstein, entre outros" (César Benjamin).

As informações sobre a obra retirei do Site conforme adicione abaixo, com os devidos créditos.

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"Na assim chamada filosofia analítica, ou filosofia analítica da linguagem, há pouca reflexão sobre seus próprios fundamentos, e hoje menos do que antes. A maior parte dos problemas de que ela trata são herdados, não são questionados. Isso se deve, em parte, a uma falta de consciência histórica. Um modo de filosofar só pode chegar a ser uma posição filosófica fundamental mediante o confronto com concepções anteriores da filosofia. Esta reflexão sobre fundamentos não é apenas um ato adicional de autoesclarecimento. Perceber a tarefa que tem sido sempre a atividade filosófica genuína é condição de uma habilidade filosófica: o exame das questões, métodos e conceitos básicos existentes, além do desenvolvimento de novos. Estas lições oferecem um estímulo nessa direção." 

Ernst Tugendhat

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Ernst Tugendhat (1930-2023) foi um dos maiores filósofos da atualidade. Fez sua formação principalmente em Freiburg, na Alemanha, e em Stanford, nos Estados Unidos, unindo de forma pioneira a tradição filosófica europeia e o estilo analítico característico dos anglo-saxões. Depois de defender teses sobre Aristóteles e sobre o conceito de verdade em Husserl e em Heidegger, tornou-se professor catedrático em Heidelberg entre 1966 e 1975. De 1975 a 1980, foi colaborador do Instituto Max Planck, em Starnberg, quando trabalhou com Jürgen Habermas. De 1980 a 1992, foi professor emérito de filosofia na Universidade Livre de Berlim.

Depois de aposentar-se, foi professor visitante na Universidade Católica do Chile, em Santiago, pesquisador no Institut für die Wissenchaften vom Manschen, em Viena, e professor visitante em Praga. Em 2005, recebeu o prêmio Meister Eckhart, concedido pela Identity Foundation. Os dois outros ganhadores, nas edições de 2003 e 2004, haviam sido, respectivamente, Richard Rorty e Lévi-Strauss.

A obra de Tugendhat abrange amplamente os temas da ética e da linguagem, mantendo permanente diálogo com Aristóteles, Kant, Schopenhauer, Hegel, Hume e Wittgenstein, entre outros. Publicadas pela primeira vez em 1976, estas Lições introdutórias... são consideradas o marco fundamental do diálogo entre diferentes tradições filosóficas e o início de uma trajetória que levará o autor a uma antropologia filosófica. Mantendo-se no âmbito da teoria analítica, que revitalizou, Tugendhat enfatiza a análise lógica e semântica das expressões linguísticas e estuda a relação entre linguagem e realidade.

Para ele, a estrutura predicativa da linguagem é um elemento fundamental na caracterização da condição humana, pois ela nos diferencia dos demais animais e nos projeta dentro do espaço da deliberação, em situações de indecisão. Distanciados dos objetos, passamos a conviver com a dúvida sobre o que somos e o que devemos ser. A linguagem predicativa e o consequente pensamento instrumental tornam inevitável questionar as razões dos nossos modos de vida. "A pergunta de Heidegger sobre a compreensão do ser", diz Tugendhat, "só pode adquirir um significado concreto e exequível no quadro de referência de uma filosofia analítica da linguagem." (César Benjamin)

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Fonte: Site da editora Contraponto

https://www.contrapontoeditora.com.br/produto.php?id=93&gclid=Cj0KCQiA_qG5BhDTARIsAA0UHSKSmAL9GJXWPpQy8TAbHhYteH1k6N_iyr4YK991ttnOXX1Qyk-VaeAaAvFWEALw_wcB

______.

TORRES, José Carlos Brum (Org.). Manual de ética: questões de ética teórica e aplicada. Petrópolis, RJ: Vozes; Caxias do sul: Universidade de Caxias do Sul: BNDES, 2014.

TUGENDHAT, Ernst. Lições introdutórias à filosofia analítica da linguagem. Tradução: Ronai Rocha e Ernildo Stein. Editora Contraponto, 2024. 680 páginas.

______. Lições sobre ética. 5. ed. revista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

REFLEXÃO MATINAL CXCVI: ISAGOGE (εἰσαγωγή) INTRODUÇÃO DE PORFIRIO, O FENÍCIO, DISCÍPULO DE PLOTINO DE LICÓPOLIS

Por muito tempo usado como Introdução à Filosofia: 

ISAGOGE (εἰσαγωγή): INTRODUÇÃO DE PORFÍRIO, O FENÍCIO, DISCÍPULO DE PLOTINO DE LICÓPOLIS.

"Em tradução, prefácio e notas de Pinharanda Gomes, a Isagoge, (εἰσαγωγή) ou Iniciação, é uma epístola de Porfírio ao seu discípulo Crisaório, constituindo por toda a Idade Média e Renascença, a mais excelente."

ISAGOGE

“Em tradução, prefácio e notas de Pinharanda Gomes, a «Isagoge, ou Iniciação», é uma epístola de Porfírio ao seu discípulo Crisaório, constituindo por toda a Idade Média e Renascença, a mais excelente introdução à Lógica aristotélica Esta obrinha, destinada a quem deseje iniciar-se na lógica formal, é o intermediário da Lógica de Aristóteles para a modernidade.”

Sobre o autor:

“Ou Basílio Fenício (fal. 305), foi discípulo de Plotino em Roma e organizador das obras do mestre.Escritor produtivo, pouco da sua obra chegou até ao nosso tempo, embora seja um dos autores mais referenciados no âmbito da lógica, uma vez que a Isagoge, depois do Renascimento, passou a incluir-se canonicamente nas principais edições dos livros de Aristóteles.As suas grandes teses são conhecidas pelas citações que delas fazem os maiores escritores do Ocidente, desde o século IV.”

______.

Porfírio. Isagoge: introdução às categorias de Aristóteles. Lisboa: Guimarães Editores, 1994. 

 




sexta-feira, 25 de outubro de 2024

REFLEXÃO MATINAL CXCV: REFLEXÕES DE KARL JASPERS SOBRE FÉ FILOSÓFICA E "REVELAÇÃO CRISTÃ"

 

Ainda sobre o Bom Existencialismo: (II)

Já, desde há muito tempo, acostumado a ler Karl Jaspers, desde seu “Introdução ao pensamento filosófico”, e, sempre como existencialista, ou como grande autor dos 2 volumes de “Algemeine Psychopathologie” a que tive acesso, inicialmente em português, e sempre os consulto, sobre estes temas com qual sempre estou envolvido e estudando.

Hoje, estou anotando e aguardando para leitura mais esse, lançado em 2014 (editado por R. Garaventa, pela Editora Orthotes).

Cabe destacar que essa compreensão envolve uma visão de que Jesus seria Deus que não é a minha, que se fundamenta em LE (625). 

Jaspers diz em "La fede filosofia": "O que eu realmente sei? O que é a verdade? Neste texto fundamental, Jaspers reconstitui as etapas da busca de uma verdade da qual podemos dizer: é aquilo que está além de tudo, pois constitui o seu fundamento. A , entendida como dimensão da filosofia e não como conhecimento superior proporcionado por uma revelação divina, é em suma o itinerário que revela ao homem a possibilidade do seu projeto existencial, como tensão contínua em direção ao futuro."

Antes desse texto eu não sabia que Jaspers tivesse refletido sobre o tema, também comum aqui nesta página. Com certeza trará acréscimos às minhas reflexões.

"Este ensaio (1960) de Karl Jaspers tem como tema a comparação entre a fé filosófica e a fé na revelação cristã. O indivíduo singular, na medida em que já está sempre em relação com aquela Realidade “abrangente” e transcendente que o impele a ir além do seu mero “estar aí” e a “existir” de forma autêntica, tem a possibilidade de tornar-se ele mesmo, isto é, dar à sua vida uma marca precisa e determinada. Há, contudo, uma diferença radical entre a fé filosófica e a fé na revelação cristã. Enquanto este último acredita que a Transcendência se manifestou concreta e exaustivamente na figura histórica de Jesus Cristo, o primeiro acredita que a revelação de Deus em Jesus de Nazaré é também apenas uma “figura”, um traço, historicamente determinado e, portanto, inadequado, da Transcendência , que em última análise permanece oculto."

...

"Questo saggio (1960) di Karl Jaspers ha come tema il confronto tra la fede filosofica e la fede nella rivelazione cristiana. Il singolo individuo, nella misura in cui è già sempre in rapporto con quella Realtà 'onniabbracciante' e trascendente che lo sollecita ad andare al di là del suo mero "esserci" e a "esistere" in modo autentico, ha la possibilità di diventare se-stesso, cioè di dare alla propria vita un'impronta precisa e determinata. C'è tuttavia una differenza radicale tra la fede filosofica e la fede nella rivelazione cristiana. Mentre quest'ultima ritiene che la Trascendenza si sia manifestata concretamente ed esaustivamente nella figura storica di Gesù Cristo, la prima ritiene che anche la rivelazione di Dio in Gesù di Nazareth sia solo una "cifra", una traccia, storicamente determinata e quindi inadeguata, della Trascendenza, che resta in ultima analisi nascosta."

Link para uma Resenha da obra: 

Disponível em: https://orthotes.com/journals/studijaspersiani/it/recensione-karl-jaspers-a-confronto-con-la-rivelazione-cristiana/?srsltid=AfmBOopqdyzOCMrq4yvjw5VNVRC-VsITOxc9F7OXy8TsJbhTKSmAFnF9. Acesso em: 25.10.2024.

Grifos e Destaques meus

______.

GARAVENTA, Roberto. La verità è ciò che ci unisce: attualità del pensiero di Karl Jaspers. Napoli: Orthotes, 2017.

JASPERS, Karl. Il medico nell'età della técnica. Con un saggio introduttivo di Umberto Galimberti. Milano: Raffaello Cortina Editore, 1991.

______. La fede filosofica. Raffaello Cortina Editore, 2005.

______. La fede filosofica a confronto con la rivelazione cristianaNapoli: Orthotes, 2014.

______. Caminhos para a sabedoria: uma introdução à vida filosofica. Petrópolis, RJ: editora Vozes, 2022.

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______. Psicopatologia geral: psicologia compreensiva, explicativa e fenomenologia. São Paulo: Atheneu, 1979. (2 vols.)

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______. Introdução ao pensamento filosófico. 16. ed. São Paulo: Cultirx, 1971.

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terça-feira, 22 de outubro de 2024

REFLEXÃO VESPERTINA CLVII: SOBRE CORPO E MENTE NO POEMA "O IRMÃO CORPO"

(IMAGEM: "Pinterest")

O "IRMÃO CORPO

É fraco...: é preciso ser forte por ele"

Considerando inicialmente que já dizia Epictetus: "És uma almazinha carregando um cadáver" e que para mim, o importante é o Espírito que "precisa ser forte", cito ainda assim: Rilke.

. ' .

BRUDER KÖRPER

Bruder Körper ist arm…: da heißt es, reich sein für ihn.
Oft war er der Reiche: so sei ihm verziehn
Das Armsein seiner argen Momente.
Wenn er dann tut, als ob er uns kaum noch kennte,
darf man ihm leise erinnern an alles Gemeinsame.

Freilich wir sind nicht Eines, sondern zwei Einsame:
unser Bewußtsein und Er;
aber wie vieles, das wir einander weither
verdanken,
wie Freunde es tun! Und man erfährt im Erkranken:
Freunde haben es schwer!

...

IRMÃO CORPO


O irmão corpo é fraco…: é preciso ser forte por ele.
Por vezes foi ele o forte: que possamos então perdoar-lhe
a pobreza dos seus piores momentos.
E se agora ele faz como se já mal nos conhecesse,
gentilmente o lembremos de tudo que foi partilhado.


De fato, não somos Um, mas dois solitários:
nossa consciência e Ele;
mas quanta coisa um ao outro devemos
desde tanto tempo,
como se passa entre amigos! Na doença aprendemos:
a amizade é difícil!
 

(1 de maio de 1926)

______.

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. Textos e notas de Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012).

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______. O Encheirídion de Epicteto. Trad. Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão: EdiUFS, 2012. (Edição Bilíngue).

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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

II CONGRESSO BRASILEIRO CHRISTIAN WOLFF 2025: "WOLFF E KANT: APROXIMAÇÕES E CONTRASTES"


CHAMADA PARA TRABALHOS / CALL FOR PAPERS

Organizadores:
Prof. Dr. Charles Feldhaus (UEL)
Dr. Emanuel Lanzini Stobbe (UEL)
Prof. Dr. Fábio César Scherer (UEL)

“Pelo segundo ano consecutivo, realizaremos o “Congresso Brasileiro Christian Wolff” na Universidade Estadual de Londrina: desta vez, entre os dias 19 e 21 de fevereiro de 2025. Nesta segunda edição, o evento ocorrerá junto ao “IX Simpósio do Núcleo de Filosofia Kantiana”, e terá por tema: Wolff e Kant: aproximações e contrastes.

Convidamos professores, pesquisadores, e estudantes de graduação e pós-graduação para a submissão de trabalhos, para apresentações tanto na modalidade presencial, quanto na modalidade on-line. As propostas de submissão deverão versar principalmente sobre a filosofia de Wolff, sobre a filosofia de Kant, sobre a relação entre ambas as filosofias, ou mesmo sobre filósofos da Aufklärung alemã que figurem entre Wolff e Kant (como Baumgarten, Meier, Mendelssohn, entre outros). 

Interessados deverão enviar resumos (250–350 palavras), e poderão enviar textos completos (10–20 páginas) para a publicação nos Anais do evento. Os Anais contarão com os resumos de todas as apresentações, e com os textos completos daqueles que enviarem até o prazo estabelecido, uma vez que serão publicados em formato e-book logo após a realização do evento, pela Editora Apolodoro Virtual Edições (http://apolodorovirtual.com.br/) de Guarapuava. PR. Os resumos e textos completos submetidos para o livro serão apreciados pela Comissão Científica, que analisará a conformidade com o tema da coletânea e a qualidade do texto. Serão aceitos resumos e textos completos de no máximo dois autores. 
 
PRAZO DE SUBMISSÃO: 

  • até 15 de janeiro de 2025 (resumos).
  • até 18 de fevereiro de 2025 (textos completos). 

O endereço de e-mail para submissão e para contato é: congressowolffuel@gmail.com

REFLEXÃO VESPERTINA CLVIII: ESTOICISMO

Foi essa a Reflexão Vespertina de hoje, terminada há pouco, ler ainda é possível! " O objetivo da filosofia consiste em dar forma e est...