quinta-feira, 15 de junho de 2017

FILOSOFIA DA TECNOLOGIA

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Ainda na caminhada, com reflexões que fiz ao longo do mestrado; e retomando aqui, na tentativa de avançar por questões relacionadas à "Filosofia da tecnologia" com desdobramentos de temas sobre Ética e tecnologia, mantendo aquela reflexão inicial, com ajustes. 
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"A obra Filosofia da tecnologia: um convite", publicada em 2011 pela editora da Universidade Federal de Santa Catariana, apresenta os autores fundamentais e as principais correntes filosóficas que perpassam a filosofia da tecnologia. Além de divulgar o debate filosófico existente em torno da tecnologia de forma convidativa, instiga e desafia a realização de novas pesquisas sobre esse tema ainda pouco estudado no contexto brasileiro. Trata-se de uma das melhores referências sobre a temática existentes em língua portuguesa. A clareza argumentativa com a qual a obra foi escrita permite que pessoas não iniciadas nessa área tenham um entendimento adequado do assunto e pessoas já inseridas na tradição filosófica conheçam a pluralidade e a complexidade dos problemas filosóficos vinculados à tecnologia. Muito mais do que um recorte ou uma simples reconstrução da história da filosofia da tecnologia e de seus problemas, a obra traz um olhar crítico e reflexivo sobre as questões filosóficas despertadas pela tecnologia. O livro encontra-se dividido em 9 capítulos nos quais são apresentados os principais temas e problemas que permeiam a filosofia da tecnologia. No primeiro capítulo da obra, Cupani enfatiza a complexidade que envolve o estudo filosófico da tecnologia. As dificuldades iniciam quando os investigadores se propõem a responder a seguinte questão: o que é a tecnologia? Diferentes filósofos profissionais buscaram respostas para essa indagação. Dentre as múltiplas definições e caracterizações existentes sobre a tecnologia, Cupani destaca aquela apresentada pelo filósofo norteamericano Carl Mitcham (1994) que compreende a tecnologia i) como objeto, ii) como conhecimento, iii) como atividade humana e iv) como volição. Além da problemática conceitual, o autor considera que a tecnologia tem implicações filosóficas distintas que repercutem de diferentes formas nas diversas áreas da filosofia. Assim, muitas teses filosóficas desenvolvidas ao longo da tradição poderiam ser repensadas e/ou reavaliadas a partir de ponto de vista tecnológico."

SZCZEPANIK, G. E. In: Principia 16(3): 505–510 (2012).

(Principia: an internationnal journal of epistemology Published - by NEL - Epistemology and Logic Research Group - Federal University of Santa Catarina – UFSC - Center of Philosophy and Human Sciences – CFH - Campus Reitor João David Ferreira Lima - Florianópolis, Santa Catarina – Brazil).

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