terça-feira, 29 de maio de 2018

IMMANUEL KANT, A "CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO" E "A TRAMA DA NATUREZA"




Enfim, acabei de reler! (li, à época do lançamento)


E, hoje 20.08.2020, acompanhei, organizada pelo GFA-UFABC, a "3ª Conferência, do Ciclo de conferências sobre a Crítica da faculdade de julgar", com o prof. Pedro Paulo Pimenta (USP), que, a princípio tinha o título: "Da história da natureza à arquelogia das formas naturais".

A imagem pode conter: texto que diz "Ciclo de Conferências: A Critica da faculdade de julgar, pressupostos e desdobramentos 3 Conferência Da história da natureza à arqueologia das formas naturais Prof. Pedro Paulo Pimenta (USP) Para receber o link das conferências, envie e-mail para gfa.ufabc@gmail.com Realização: Grupo de Filosofia Alemã (GFA/UFABC) Programa de Pós-graduação em Filosofia (PPG-FIL/UFABC) UFABC"

Enquanto, à época ainda, trabalhava num texto sobre ética/bioética retomando algumas reflexões da dissertação, vi passar a divulgação dessa publicação. Tratei de acrescentar às futuras leituras;  já reservando um tempinho. Sempre preservando o foco na pesquisa em andamento, hoje, 20 de setembro 2019, terminei a leitura. 

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Sinopse: “O livro divide-se em duas partes. A primeira é dedicada aos modelos de organização propostos por filósofos que, na falta de um termo melhor, costumam ser chamados de “empiristas”, como Hume e Adam Smith, dentre os quais contamos também um materialista, Diderot, e dois naturalistas céticos, Buffon e Daubenton. Esses modelos são elaborados em concomitância a uma crítica da ideia de uma natureza organizada em sistema segundo fins, produto de uma inteligência suprema. Essa crítica tem um impacto profundo, e, pelas mãos de Smith, alcança os domínios da teoria social. A segunda parte acompanha a absorção e tentativa de superação dessa crítica no interior da Filosofia Transcendental de Kant, e propõe a tese de que essa manobra, sem propriamente lograr os resultados esperados por seu autor, contribuiu para a formação de uma ciência dos seres vivos coerente com a Física newtoniana.
(Grifos e destaques meus)
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Link com trecho da obra (PIMENTA, 2018):
https://www.amazon.com.br/trama-natureza-Organismo-finalidade-Ilustra%C3%A7%C3%A3o-ebook/dp/B07JLQWF38

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GOY, Ina; WATKINS, Eric. Kant's theory of Biology. Berlin/Boston: De Gruyter/Reprint, 2016.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

MARQUES, Ubirajara Rancan de Azevedo (Org.) Kant e a biologia. São Paulo: Editora Barcarola, 2012.

PIMENTA, Pedro Paulo. São Paulo: Editora UNESP. A trama da natureza: organismo e finalidade na época da ilustração, 2018. 

WATKINS, Eric. Kant and the sciences. Oxford University Press, 2001.

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