quarta-feira, 8 de agosto de 2018

FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ E IDEALISMO ALEMÃO


Acabei de reler (1), e acrescento mais uma obra lançada recentemente 23.05.2025 (2) sobre o tema. 

1. Li, uma edição atualizada, mas a obra, por oferecer um material bem abrangente e informativo sobre o período clássico da filosofia clássica alemã, tornou-se fundamental para os estudos e, desde que tive as primeiras informações sobre sua publicação, passou a ser, para mim, leitura obrigatória. Nela, Autores do período como: Kant, Fichte, Hegel e Schelling são apresentados  e discutidos em detalhes, em conjunto com seus debates com contemporâneos como Hölderlin, Novalis e Schopenhauer.

Um livro que me obriguei a ler por tratar-se de reunião de vários estudiosos do Idealismo alemão e kantiano, discutindo sua relação ou divergências com o romantismo, o Iluminismo e a cultura da Europa dos séculos XVIII e XIX.

Bem me fez, ler a segunda edição, que oferece uma bibliografia mais atualizada e incluiu três novos capítulos, abordando questões estéticas e a natureza humana; a revolução química após Kant e o organismo e sistema no idealismo alemão

Enfim, um empreendimento para essa semana que, com certeza, vou retomar várias vezes. Uma visão geral sobre o movimento filosófico do Idealismo alemão. Sem dúvidas, muito importante a todos que tem interesse por filosofia, literatura, teologia, estudos alemães e história das idéias. (23.09.2018)
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“Esta edição atualizada oferece um guia abrangente, penetrante e informativo para o que é considerado o período clássico da filosofia alemã.

Kant, Fichte, Hegel e Schelling são todos discutidos em detalhes, juntamente com contemporâneos como Hölderlin, Novalis e Schopenhauer, cuja influência foi considerável, mas cujo trabalho é menos conhecido no mundo de língua inglesa.
Os principais estudiosos traçam e exploram os temas unificadores do Idealismo Alemão e discutem sua relação com o Romantismo, o Iluminismo e a cultura da Europa dos séculos XVIII e XIX. Esta segunda edição oferece uma bibliografia atualizada e inclui três capítulos inteiramente novos, que abordam a reflexão estética e a natureza humana, a revolução química após Kant e o organismo e sistema no idealismo alemão. O resultado é uma visão geral esclarecedora de um movimento filosófico rico e complexo e atrairá uma ampla gama de leitores interessados ​​em filosofia, literatura, teologia, estudos alemães e história das idéias.”

2. Lançado recentemente: "Filosofia clássica alemã: Kant, Hegel, Schelling, Fichte, Goethe".

Sinopse:Entre as décadas de 1780 e de 1850 ocorreu na Alemanha um movimento filosófico cuja elevação especulativa não tem paralelo na história da civilização ocidental. Centrado inicialmente na Universidade de Jena e depois em Berlim, atingiu o apogeu na primeira década do século XIX, quando Fichte chegou à maturidade, Schelling publicou seus textos mais significativos e Hegel elaborou os fundamentos do seu sistema.


A despeito de defenderem diferentes abordagens, eles compartilhavam o mesmo ponto de partida, a filosofia de Kant. Ela abrira novos horizontes ao tentar compreender e legitimar o conhecimento que aspira a valer como verdade (Crítica da razão pura, 1781), como justiça (Crítica da razão prática, 1788) ou como beleza (Crítica do juízo,1790).

Cada um dos pensadores dessa época estudou Kant com paixão, tendo em vista suprir suas carências, reais ou supostas, e solucionar os problemas que ele havia enunciado. A meta comum era a criação de um sistema filosófico abrangente e homogêneo, baseado em fundamentos últimos e irrefutáveis.

Kant havia fornecido os prolegômenos para uma "metafísica futura", mas eram apenas alicerces. Isso não bastava. Era preciso chegar a uma clareza inequívoca. Todos compartilhavam a crença de que a razão humana podia edificar tal sistema ideal, o que lhes conferia um vigoroso otimismo filosófico e impulsionava um grande esforço criador.

A marcha em direção a um sistema unitário, tendo a ideia de totalidade como fundamento, foi o elemento característico dessas doutrinas. Vem daí o interesse que esse período da filosofia alemã desperta até hoje.” (César Benjamin)

E, acrescento mais um texto de César Benjamin: escreveu para o livro; https://www.contrapontoeditora.com.br/arquivos/artigos/a_revolucao_copernicana_de_Kant.pdf

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AMERIKS, Karl. The Cambridge Companion to German Idealism. Cambridge University Press; 2. ed., 2017.

BENJAMIN, César. Filosofia clássica alemã: Kant, Hegel, Shelling, Fichte, Goethe. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2025.


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