quinta-feira, 5 de março de 2020

LANÇAMENTO: "KANT E O PODER DE JULGAR"



Recentemente, tive acesso a esse livro de Béatrice Longuenesse, em inglês, já tinha anotado na "wishlist" para que, no futuro pudesse ler. Com grande surpresa, vi que saiu uma tradução, pela Editora da Unicamp; ficou mais curto o meu caminho até esta próxima leitura. 

"Kant e o poder de julgar é um marco na recepção da obra de Kant. Béatrice Longuenesse explora a concepção kantiana da lógica (mais próxima de Port-Royal que de Frege) e mostra seu alcance nas três Críticas, em especial na Crítica da razão pura. Seu ponto de partida é uma investigação da origem das categorias a partir das formas do juízo. Essa perspectiva contraria a maioria das interpretações tradicionais – desde o pós-kantismo (Hegel) até o neokantismo (Cohen), da tradição fenomenológica (Heidegger) à tradição analítica (Strawson). Ao mostrar como a razão, a faculdade do juízo e o entendimento são modos do que Kant denomina “poder de julgar”, Longuenesse reconstitui também de modo inédito a conexão entre a Crítica da razão pura e a Crítica da faculdade do juízo. O leitor tem em mãos um dos clássicos da literatura sobre Kant no século XX. (Luciano Codato).¹

Tradutores: João Geraldo Martins da Cunha e Luciano Codato

Sobre o Autor:

Béatrice Longuenesse é professora e pesquisadora na New York University (NYU) e membro da Academia Americana de Artes e Ciências. Suas áreas de pesquisa são filosofia moderna e filosofia da mente. Nos Estados Unidos lecionou também na Princeton University; na França, na École Normale Supérieure (Paris), na Université de Paris-Sorbonne (Paris IV) e na Université de Clermont-Ferrand. Dentre outros livros publicou Kant on the Human Standpoint (2005), Hegel’s Critique of Metaphysics (2007) e I, Me, Mine: Back to Kant, and Back Again (2017)."

______.
1. (Grifos e destaques meus)

______.
LONGUENESSE, Béatrice. Kant e o poder de julgar. Tradutor: João Geraldo Martins da Cunha e Luciano Codato. Campina, SP: Ed. da Unicamp, 2019.


______. Kant and the capacity to judge: sensibility and discursivity in the transcendental analytic of the Critique of Pure Reason. Princeton University Press, 2001.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

REFLEXÃO MATINAL CLXX: “REVOLUÇÃO” PESSOAL E INTRANSFERÍVEL (II)

  Estudando sempre, mantendo o foco de sempre, acrescentando novos textos às leituras sobre o período “ pré-crítico ” kantiano, destaco aqui...