Relendo, agora pela manhã
sobre Filosofia "prática", o livro de Epicteto: Entretiéns.
edição bilingüe. "Sur le progrès". Livre I. Chapitre IV
- ed. bilíngue) e refletindo sobre "En quoi consiste le progrès";
mantendo a coerência nas leituras de sempre e sem desvios de rota; perseverando
nos velhos "postulados" e "princípios".
E, de repente, apareceu
aqui, nas "lembranças" do que postei em 2017:
[...]
780. O progresso moral
acompanha sempre o progresso intelectual?
“Decorre deste, mas nem
sempre o segue imediatamente.” (192-365)
a) - Como pode o
progresso intelectual engendrar o progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o
bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do
livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos
atos.”
b) - Como é, nesse caso,
que, muitas vezes, sucede serem os povos mais instruídos os mais pervertidos
também?
“O progresso completo
constitui o objetivo. Os povos, porém, como os indivíduos, só passo a passo o
atingem. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode mesmo
acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a
inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a equilibrar-se.” (365-751)
Muito a fazer, ainda, por
aqui, mas vale sempre ressaltar para nós, tentando aplicar os:
"[48.b1] Sinais
de quem progride: não recrimina ninguém, não elogia ninguém, não acusa ninguém,
não reclama de ninguém. Nada diz sobre si mesmo – como quem é ou o que sabe.
Quando, em relação a algo, é entravado ou impedido, recrimina a si mesmo. Se
alguém o elogia, se ri de quem o elogia. Se alguém o recrimina, não se defende.
Vive como os convalescentes, precavendo-se de mover algum membro que esteja se
restabelecendo, antes que se recupere." (EPICTETO. Encheirídion, 2012)
.'.
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