domingo, 25 de dezembro de 2022

CLAUDIA BLÖSER: HOFFNUNG IN KRISENZEITEN. “ESPERANÇA EM TEMPOS DE CRISE”

 

Como tem sido comum, as minhas leituras e releituras sobre as discussões sobre a Virtude; não somente entre os estoicos, mas em diversos autores e em meio à sociedade, em geral, acrescento mais uma obra, essa de Claudia Blöser e Titus Stahl, “Psicologia da Esperança” com a qual tive contato através da resenha que estou postando aqui no blog. E, depois, vi sua tese de doutorado sobre Immanuel Kant e artigos.

O tema é a “esperança”, mais uma vez neste vídeo que assisti agora pela manhã, sobre “otimismo e esperança”. E, ainda que não seja tão raro que se ouçam dizer que o mundo atual tem se tornado tão vazio de sentido por não haver uma preocupação com essa questão, sigo refletindo a temática. Meu destaque desde que li pela primeira vez o livro “Psicologia da Esperança” está principalmente em "Hope in Kant", Blöser desenvolve um relato unificado de esperança conforme discutido em uma série de obras de Immanuel Kant (a primeira e a segunda Críticas, a Religião nos limites da simples razão, Fundamentação da metafísica do costumes e os escritos de  Immanuel Kant):

Hoje, acrescento essa “Palestra na Academia, apresentada pelo Diretor da Academia, Frank Vogelsang, com a filósofa Claudia Blöser - Goethe University Frankfurt a.M.:

No início do nosso ano temático 2021, Dra. Claudia Bloser e Dr. Frank Vogelsang em "Esperança em tempos de crise". A conversa aborda questões como:

A esperança é uma virtude humana ou uma expressão de desejo? A esperança leva à ação ou à espera passiva? Qual é a diferença entre esperança e otimismo? Como é criado o poder da esperança? Diante da crise climática, ainda posso ter esperança? E o que constitui o princípio da "esperança radical" descrito pelo filósofo americano Jonathan Lear?

Claudia Blöser é uma filósofa e física alemã da Universidade de Frankfurt.

Seus principais interesses de pesquisa são Immanuel Kant, esperança, perdão e livre arbítrio.

Claudia Blöser estudou física e filosofia na Goethe University em Frankfurt e na University of St Andrews. Em 2005 ela completou seus estudos em 2005 com uma excelente tese sobre estados de energia em uma superrede de semicondutores em campos elétricos e magnéticos cruzados. Em 2012, depois de passar no exame de doutorado (summa cum laude), Blöser recebeu seu doutorado em filosofia com a tese "Atribuição em Kant: a conexão entre pessoa e ação na filosofia prática de Kant". Blöser é consultora acadêmica temporária no Instituto de Filosofia da Universidade de Frankfurt desde 2013 e ensina sobre Kant, psicologia moral (especialmente esperança e perdão), ética, racionalidade e livre arbítrio em seus principais tópicos de pesquisa. No semestre de verão de 2017, ela ocupou o cargo de vice-professora de história da filosofia na Universidade de Siegen. Como parte de sua habilitação, Blöser está atualmente pesquisando a questão de "o que é esperança [e] a quais padrões de racionalidade ela está sujeita" e a função da esperança.”

Mais Informações sobre Claudia Blöser:

A Resenha: 

Por: Daniel Telech, Polonsky Academy, Van Leer Jerusalem Institute. Disponível em Notre Dame PhilosophicalReviews. Acesso em: 06.03.2021: 

...

Sobre o tema da modernidade científica na Academia Evangélica da Renânia:

 ______.

BLÖSER, Claudia; STAHL, Titus (eds.). The Moral Psychology of Hope. Rowman and Littlefield, 2020. 302pp.

Referência no Artigo de (BLÖSER, 2020):

CHIGNELL, Andrew. “Rational Hope, Moral Order, and the Revolution of the Will.” In: Divine Order, Human Order, and the Order of Nature: Historical Perspectives, edited by Eric Watkins, 197–218. Oxford: Oxford University Press, 2013.

______. “Religious Dietary Practices and Secular Food Ethics; or, How to Hope that Your Food Choices Make a Difference Even When You Reasonably Believe That They Don’t.” InOxford Handbook on Food Ethics, edited by Anne Barnhill, Mark Budolf[1]son, and Tyler Doggett, 287–312. Oxford: Oxford University Press, 2018.

EBELS-DUGGAN, Kyla. “The Right, the Good, and the Threat of Despair. (Kantian) Ethics and the Need for Hope in God.” InOxford Studies in Philosophy of Religion, Volume 7, edited by Jonathan Kvanvig, 81–110. Oxford: Oxford University Press, 2016.

FLIKSCHUH, Katrin. “Hope or Prudence: Practical Faith in Kant’s Political Thinking.” InFaith and Reason. International Yearbook of German Idealism (7/2009), edited by Jürgen Stolzenberg and Fred Rush, 95–117. Berlin/New York: de Gruyter, 2010.

HAN-PILE, Béatrice. “Hope, Powerlessness, and Agency.” Midwest Studies in Philosophy XLI: 175–201. 74, 2017.

INSOLE, Christopher. “The Irreducible Importance of Religious Hope in Kant’s Conception of the Highest Good.” Philosophy 83 (325): 333–51, 2008.

MARWEDE, Florian. Das Höchste Gut in Kants Deontologischer Ethik. Berlin/New York: de Gruyter, 2018.

WATKINS, Eric. “The Antinomy of Practical Reason: Reason, the Unconditioned and the Highest Good.” In: Kant’s Critique of Practical Reason: A Critical Guide, edited by An[1]drews Reath and Jens Timmermann, 168–96. Cambridge: Cambridge University Press, 2016. 

WILLASCHEK, Marcus. “The Primacy of Practical Reason and the Idea of a Practical Postulate.” In: Kant’s Critique of Practical Reason. A Critical Guide, edited by Andrews Reath and Jens Timmermann, 168–96. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

______. “Must We Believe in the Realizability of Our Ends? On a Premise of Kant’s Argument for the Postulates of Pure Practical Reason.” In: The Highest Good in Kant’s Philosophy, edited by Thomas Höwing, 223–44. Berlin/New York: De Gruyter, 2016.

WIMMER, Reiner. Kants kritische Religionsphilosophie. Berlin/New York: de Gruyter, 1990.

WOOD, Allen.  Kant’s Moral Religion. Ithaca/London: Cornell University Press, 1970.

ZÖLLER, Günther. “Hoffen—Dürfen. Kants kritische Begründung des moralischen Glaubens.” In: Glaube und Vernunft in der Philosophie der Neuzeit, edited by Dietmar H. Heide[1]mann and Raoul Weicker, 245–57. Hildesheim/New York: Olms 2013. 

ZUCKERt, Rachel. “Is Kantian Hope a Feeling?” InKant and the Faculty of Feeling, edited by Kelly Sorensen and Diane Williamson, 242–59. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.

 

BIBLIOGRAFIA ACRESCENTADA

BLÖSER, Claudia. Zurechnung bei Kant: Zum Zusammenhang von Person und Handlung in Kants praktischer Philosophie. Berlim: W. Gruyter, 2014.

BORGES, Maria. Borges. Razão e emoção em Kant. Pelotas, RS: Editora e Gráfica Universitária, 2012. 

______. Emotion, Reason, and Action in Kant. Bloomsbury Academic, 2019.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.

______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)

______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982.

______. Die Religion Innerhalb Der Grenzen Der Bloße Vernunft. Walter de Gruyter, 2010. (Editado por Ottfried Höffe)

______. Die Religion innerhalb der Grenzen der bloßen Vernunft. W. de Gruyter, 1968.

______. A religião nos limites da simples razão. Edições 70, Lisboa, 1992. 

______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.

______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.

______. Lições de ética. Trad. Bruno Cunha e Charles Fedhaus. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

PHILONENKO, Alexis. Études kantiennes. Librairie philosophique J. Vrin, Paris, 1982.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

REFLEXÃO MATINAL CLXIX; SAÚDE, PSICOTERAPIA E EXISTENCIALISMO SEGUNDO VIKTOR FRANKL

  Sobre o  Bom   Existencialismo: Mais uma das boas, necessárias e fundamentas reflexões que faço sobre as consequências que devem ser pensa...