Estudando
Aproveitando que será publicado em outubro de 2025 como Vol. 231 da KSEH) um livro sobre este ensaio de Kant, com textos de comentadores sobre o tratado de Kant "Sobre o ditado popular: isto pode ser correto na teoria, mas não é adequado para a prática” (1793) e sobre sua recepção, estou relendo atentamente a obra.
Como tenho estudado “moral e religião” em Kant vejo a necessidade de relê-lo porque:
“Neste breve ensaio, Kant não apenas defende sua filosofia moral contra as objeções de seus contemporâneos, mas também publica seu primeiro texto sobre teoria do direito. Assim, ele assume uma posição especial para uma compreensão adequada tanto do conteúdo quanto do desenvolvimento das reflexões de Kant sobre moral e direito. As contribuições comentam as reflexões de Kant no contexto das discussões contemporâneas e apresentam seu conteúdo substantivo, levando em consideração outros escritos críticos de Kant.
Como o ensaio sobre o Ditado popular... também serviu de ponto de partida para futuras discussões críticas sobre a relação entre teoria e prática, especialmente entre teoria do direito e ação política, dois ensaios adicionais abordam as reações de Friedrich Gentz e August Wilhelm Rehberg. Este volume, portanto, preenche uma lacuna na interpretação de Kant e concentra-se em um texto que, de forma única, fornece pistas essenciais para uma avaliação adequada da filosofia kantiana da moral, do direito e da história.
Informações sobre os autores/editores:
P.-A. Hirsch, Instituto Max Planck de Filosofia Comparada (MPI-CSL), Freiburg; D. Hüning, Universidade de Trier; S. Klingner, Universidade de Göttingen; G. Sadun Bordoni, Universidade de Teramo.
--
Sobre esta Obra de Kant: “No famoso ensaio "Sobre o ditado comum..." (1793), Kant defende e explica de uma forma geralmente compreensível o significado e a praticabilidade de uma teoria da ação baseada no princípio do "imperativo categórico" contra as objeções contemporâneas às quais sua filosofia prática foi exposta. No tratado ainda mais famoso "Sobre a Paz Perpétua" (1795), ele desenvolveu um modelo para a salvaguarda duradoura da paz entre as nações com base em sua filosofia moral, um modelo que ainda alimenta esperanças e estabelece padrões hoje.
Para a produção do texto, geralmente foi feita referência à edição original e - quando disponíveis - aos modelos de impressão e fragmentos de cópias justas. Desvios factuais, bem como conjecturas e revisões de texto baseadas em sugestões de editores anteriores, são observados na lista de variantes. A ortografia e a pontuação foram cuidadosamente modernizadas. Com introdução, notas, bibliografia, lista de trabalhos anteriores, índice de pessoas e assuntos.”
“In der berühmten Schrift »Über den Gemeinspruch …« (1793) verteidigt und erläutert Kant in gemeinverständlicher Form den Sinn und die Praktikabilität einer auf das Prinzip des »Kategorischen Imperatives« gestützten Handlungslehre gegen die zeitgenössischen Einwände, denen seine praktische Philosophie ausgesetzt war. In dem noch berühmteren Traktat »Zum ewigen Frieden« (1795) entwirft er auf der Grundlage seiner Moralphilosophie ein Modell zur dauerhaften Sicherung des Friedens unter den Völkern, das noch heute Hoffnungen nährt und Maßstäbe setzt.
Für die Textherstellung wurde grundsätzlich auf die Originalausgabe und - soweit vorhanden - auf die Druckvorlagen und Reinschriftfragmente zurückgegriffen. Sachliche Abweichungen sind ebenso wie Konjekturen und Textrevisionen, die auf Vorschläge früherer Editoren zurückgehen, im Variantenverzeichnis vermerkt. Orthographie und Interpunktion sind vorsichtig modernisiert worden. Mit Einleitung, Anmerkungen, Bibliographie, Verzeichnis der Vorarbeiten, Personen- und Sachregister.”
______.
ALLISON, Henry F. Kant`s Transcendental Idealism: an interpretation and defense. Yale University Press, 2004. ("Paralogismos", cap. 12).
______. O idealismo transcendental de Kant: interpretação e defesa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2024. ("Paralogismos", cap. 12.
AMERIKS, Karl. The Cambridge Companion to German Idealism. Cambridge University Press; 2. ed., 2017.
ARAUJO, S. F. O projeto de uma psicologia científica em Wilhelm Wundt: uma nova interpretação. Juiz de Fora: EDUFJF, 2010.
______. PEREIRA, Thiago Constâncio Ribeiro, STURM, Thomas (Eds.). The force of an idea: new essays on Christian Wolff's psychology. Springer, 2021)
______. O lugar de Christian Wolff na história da psicologia. Universitas Psychologica, 11(3), 1013-1024, 2012.
BLÖSER, Claudia; STAHL, Titus (eds.). The Moral Psychology of Hope. Rowman and Littlefield, 2020. 302pp.
CUNHA, Bruno. A gênese da ética em Kant. São Paulo: Editora LiberArs, 2017.
DAHLSTROM, Daniel O. Philosophical legacies: essays on the thought of Kant, Hegel, and their contemporaries. Catholic University of America Press, 2008.
______. Kant and his German Contemporaries: Volume 1, Logic, Mind, Epistemology, Science and Ethics. Cambridge University Press, 2018
DE BOER, Karin. Kant's reform of metaphysics: the Critique of pure reason Reconsidered. Cambridge University Press, 2020.
DYCK, Corey W. Kant and rational psychology. Oxford University Press, USA, 2014.
______. Kant and his German Contemporaries: Volume 2, Aesthetics, History, Politics, and Religion. Cambridge University Press, 2018.
______. Early Modern German Philosophy (1690-1750). OUP. Oxford University Press, 2010.
HÖFFE, Otfriede. Immanuel Kant. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
KANT, Immanuel. Über den Gemeinspruch: Das mag in der Theorie richtig sein, taugt aber nicht für die Praxis. Zum ewigen Frieden: Ein philosophischer Entwurf. Hamurg: Meiner Felix Verlag GmbH. 1992.
______. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Guido A. de. São Paulo: Discurso editoria: Barcarola, 2009.
______. Immanuel Kant. München: C. H. Beck, 2004.
______. Kant: crítica da razão pura: os fundamentos da filosofia moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.
______. Crítica da razão pura. 3. ed. Trad. Fernando Costa Matos. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2013.
______. Crítica da razão prática. Edição bilíngüe.Tradução Valerio Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
______. Crítica da razão prática. Tradução de Monica Hulshof. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
____. Crítica da faculdade do juízo. Trad.Valerio Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.
______. Dissertação de 1770. De mundi sensibilis atque inteligibilis forma et principio. Akademie-Ausgabe. Trad. Acerca da forma e dos princípios do mundo sensível e inteligível. Trad., apres. e notas de L. R. dos Santos. Lisboa: Imprensa Casa da Moeda. FCSH da Universidade de Lisboa, 1985.
______. Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2014)
______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1982
______. Histoire Générale de la Nature et Théorie du ciel. Trad. Pierre Kerszberg, Anne-Marie Roviello e Jean Seidengart. Vrin 1984.
______. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Tradução e estudo de Vinicius de Figueiredo. São Paulo: Editora Clandestina, 2018.
______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. (Trad. Vinícius Figueiredo). Campinas, SP: Ed. Papirus, 1993.
______. Observações sobre o sentimento do Belo e do Sublime; Ensaio sobre as doenças mentais. Lisboa: Edições 70, 2012.
KOHL, MARKUS. Kant on Freedom and Rational Agency. Oxford University Press, 2023, 399pp.
Nenhum comentário:
Postar um comentário