Reli, recentemente, o livro do Albert Camus: "A peste", nesse contexto de "pandemia"e, num trecho do seu livro "A peste", o escritor Albert Camus anota a constatação advinda de uma situação de crise, a de que nestas condições, emergem das pessoas o que elas tem melhor e pior. Hoje, acabei de ler um livro que eu não conhecia, escrito por Daniel Defoe. Nos dois textos acho interessante, o quanto as duas obras avaliam as questões e nos possibilita refletir o momento atual.
"Um diário do ano da
peste, livro que tem sido modelo, há quase trezentos anos, de um
extraordinário rigor descritivo, é uma inquietante e informada reportagem sobre
a epidemia de peste bubônica que dizimou 70.000 vidas em Londres, no ano de
1665."
“Quando Daniel Defoe publicou “Diário do ano da
peste”, em 1722, tinha como motivação alertar seus conterrâneos. Atuando com
intenso espírito jornalístico, Defoe orienta a como lidar com a calamidade, bem
como as melhores medidas a serem adotadas para enfrentá-la. O escritor era
apenas um menino quando a Grande Peste de 1665 atingiu Londres e matou
aproximadamente 97 mil pessoas; no entanto, isso não foi empecilho para o autor
da obra-prima “Robinson Crusoé” relatar, com capacidade espantosa e de modo
vívido e minucioso, o importante momento histórico. E é de surpreender – quando
nos deparamos com o trecho acima, por exemplo – o quanto aquele período se
assemelha à nossa realidade, quase trezentos anos depois. Com tradução que
busca equilibrar o novo e o arcaico, esta obra nos transporta a uma perspectiva
única daquela época, constituindo-se também como um guia para ajudar a
compreender o nosso tempo e, sobretudo, para que não cometamos os mesmos erros.”
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