"[...] o homem é obrigado a reconhecer praticamente a dignidade da humanidade em todos os outros homens, portanto, radica nele um dever que se refere ao respeito que se tem necessariamente de mostrar por todo outro homem.” (IMMANUEL KANT, Metafísica dos Costumes, 462, §38)
Recentemente li, uma obra que tenta responder algumas questões que de certa forma parecem não contempladas na discussão kantiana sobre o da “dignidade humana”. O autor tenta responder à questão sobre como aplicar as reflexões kantianas às reflexões atuais sobre pessoas com limitações físicas ou intelectuais. Uma reflexão.
“Dignidade e Autonomia na
Filosofia Moral de Kant” busca problematizar a doutrina kantiana e testar
seus limites ao contemplar a questão da autonomia e de que forma está
associada à dignidade humana. Pessoas com deficiência intelectual ou
danos cerebrais, idosos com debilidade cognitiva e até mesmo crianças são
exemplos de indivíduos incapazes de agir de maneira plenamente autônoma de
acordo com os parâmetros kantianos. Tendo em vista que, para Kant, a autonomia
é o fundamento da dignidade humana, qual é o status moral de indivíduos como
esses? Qual a resposta kantiana para esse impasse? Thiago Delaíde busca
encontrá-la neste volume, desenvolvendo um discurso elegante e amplamente
fundamentado a respeito da filosofia moral kantiana e seus conceitos mais importantes.”
______.
SILVA, Thiago Delaíde da. Dignidade e Autonomia na Filosofia Moral de Kant. Edições 70, 2022.
Obras de, e sobre Kant:
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