sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

REFLEXÃO MATINAL CV: FILOSOFIA, ESPERANÇA E VIDA

 


Num pequeno opúsculo, Sponville (2001, p. 27) afirma que Kant, na Fundamentção da metafísica dos costumes, diz que “ser feliz é ter o que se deseja. Não tudo o que deseja, porque nesse caso é fácil compreender que nunca seremos felizes e que a felicidade, como diz Kant, seria um ideal não da razão mas da imaginação”[1]. E, na Crítica da razão pura, em: "Do ideal de sumo bem como um fundamento determinante do fim último da razão pura", que me motivou a retornar a esses temas e escrever mais este texto breve para reflexão pessoal, lemos o que diz Kant:

"Todo o interesse da minha razão (tanto especulativa como prática) concentra-se nas seguintes três interrogações:

Que posso saber?

Que devo fazer?

Que me é permitido esperar?”

“[...] A felicidade é a satisfação de todas as nossas inclinações (tanto extensive, quanto à sua multiplicidade, como intensive, quanto ao grau e também protensive, quanto à duração). Designo por lei pragmática (regra de prudência) a lei prática que tem por motivo a felicidade; e por moral (ou lei dos costumes), se existe alguma, a lei que não tem outro móbil que não seja indicar-nos como podemos tornar-nos dignos da felicidade. A primeira aconselha o que se deve fazer se queremos participar na felicidade; a segunda ordena a maneira como nos devemos comportar para unicamente nos tornarmos dignos da felicidade. A primeira funda-se em princípios empíricos; pois, a não ser pela experiência, não posso saber quais são as inclinações que querem ser satisfeitas, nem quais são as causas naturais que podem operar essa satisfação. A segunda faz abstração de inclinações e meios naturais de as satisfazer e considera apenas a liberdade de um ser racional em geral e as condições necessárias pelas quais somente essa liberdade concorda, segundo princípios, com a distribuição da felicidade e, por conseqüência, pode pelo menos repousar em simples idéias da razão pura e ser conhecida a priori.

Admito que há, realmente, leis morais puras que determinam completamente a priori o fazer e o não fazer (sem ter em conta os móbiles empíricos, isto é, a felicidade), ou seja, o uso da liberdade de um ser racional em geral e que estas leis comandam de uma maneira absoluta (não meramente hipotética, com o pressuposto de outros fins empíricos) e portanto são, a todos os títulos, absolutas. Posso pressupor esta proposição recorrendo não só às provas dos moralistas mais esclarecidos mas ao juízo moral de todo o homem, quando quer pensar claramente semelhante lei[2]"

Recentemente, iniciei a leitura de uma obra, de Claudia Blöser Titus Stahl, com a qual tive contato através de uma resenha que li e postei aqui, no blog.

O tema é a “esperança”, mais uma vez, e ainda que não seja tão raro que se ouçam dizer que o mundo atual tem se tornado tão vazio de sentido por não haver uma preocupação com essa questão, sigo refletindo sobre a temática. Quanto a esse tema, o ponto de partida um peque livro A felicidade, desesperadamente, de André Comte-Sponville (2001). 

E, aqui, diante de tanta leitura errônea sobre “sentido da Vida, de como se deve valorizar ou o que valorizar nessa vida; pois, é certo que me distancio o quanto posso e devo das valorizações exageradas do presente como o único a que se deve dedicar a vida.

Portanto, o a que tenho me dedicado é a esse distanciamento de uma visão “presentista” e propositalmente empobrecida da vida. O que aprendo e me exercito é nesse sentido: “encarar a vida de um ponto mais elevado”.

Ora, por sermos imperfeitos, sempre nos equivocamos, à medida que somos desafiados. E, porque a maioria teme o isolamento das próprias decisões que, certamente, o afastariam da visão de "massa", o que se faz é "seguir a maré". Daí, a meu ver, um pessimismo injustificado em relação à Vida. Não nos convençamos de que, imperfeitos, não possamos almejar o melhor. Menos ainda que o presente seja a única referência. Parece-me, tendo notado, ser de extrema urgência uma visão mais "desinteressada" da Vida.

Como escrevi, em texto recente aqui, no Blog, no dia 20 de dezembro de 2021, voltei a um pequeno texto que escrevi em 2018, para acrescentar algumas das últimas leituras da obra de Ortega y Gassset (lidas entre 2015 e 2020) que tocam em grande medida, o que estive pensando à época e atualmente. 

Feito isso, estando há alguns anos envolvido com a discussão sobre o “fim da metafísica”, reli ainda a obra Lições de metafísica, também escrita por Ortega y Gasset e, desta vez, instigado pela leitura de ontem 23 de dezembro de 2021, de um artigo de José Mauricio de Carvalho, incluído abaixo, na bibliografia.

Ou seja, àquela reflexão a partir da qual tentei extrair uma ideia “estoica” em certa medida, da obra de Eça de Queiróz, sobre “Civilização” e “As cidades e as serras”, acrescentei obras de Heidegger que trata o tédio, a questão da técnica, numa outra abordagem, e, hoje também adicionei este excelente artigo de Carvalho (2015).

Mas, das leituras procurei extrair reflexões “estoicas” sobre os temas: esperança e vida.

Todos, são textos aos quais tenho recorrido, além da pesquisa principal nas horas vagas, e aos quais voltarei, com certeza, mais de uma vez ainda...

Assim, sobre as “Lições de metafísica” que concluí a releitura, há pouco:

“Dizemos que a metafísica consiste em o homem buscar uma orientação radical em sua situação. Mas isso supõe que a situação do homem ― isto é, sua vida ― consiste numa radical desorientação. Não dizemos, pois, que o homem, dentro de sua vida, se encontre desorientado parcialmente nesta ou noutra ordem, em seus negócios ou em seu caminhar por uma paisagem, ou na política. Aquele que se desorienta no campo busca um mapa ou uma bússola, ou pergunta a um transeunte, e isso lhe basta para se orientar. Mas nossa definição pressupõe uma desorientação total, radical; ou seja, não que aconteça ao homem de se desorientar, de se perder em sua vida, mas sim que a situação do homem, a vida, é desorientação, é estar perdido ― e por isso existe a metafísica”.Os cursos universitários que José Ortega y Gasset deu em Madri são um elemento decisivo para a compreensão de seu pensamento filosófico. Neste curso, um dos últimos que ele pôde ministrar, a exposição de sua filosofia se realiza desde um nível de maturidade de seu sistema filosófico. Nele se encontra uma exposição original que está entre as mais valiosas contribuições contemporâneas à história da filosofia e ao estudo do “tema de nosso tempo”, isto é, a metafísica.”

E, a partir do artigo de Carvalho (2015) sobre a obra, lemos que:

“A Metafísica é disciplina filosófica, que a tradição reconhece como a mais importante, autônoma e fundamental, entre elas. O seu propósito é apontar o fundamento geral que sustenta o homem em meio à sua experiência do mundo e dos riscos de viver. Nesse sentido, a Metafísica espera propor verdades suficientes, isto é, que não dependam de outras para se sustentar e, ao contrário, porque se referem à totalidade do saber possível, sirva às outras verdades de suporte ou fundamento. Esse conceito remonta a Aristóteles, que, no livro de Metafísica, a define como a ciência das primeiras causas e princípios fundamentais. O mundo moderno concebeu uma outra visão de Metafísica, entendida como Gnoseologia. Sua expressão amadurecida foi obra de Immanuel Kant, mas sua origem pode ser antevista no projeto de Francis Bacon, o qual esperava criar uma nova ciência universal que fosse a base de todas as outras.

Carvalho (2015) também apresenta a questão da Metafísica nos séculos XVIII e XIX, nas obras de Kant e Hegel, reconhecendo que o próprio Bacon já tinha se dedicado à uma revisão das questões que daí surgem e, destaca ainda em seu artigo, a obra de Ortega y Gasset, mostrando que, entre:

os elementos que permeavam a cultura filosófica, no início do século XX, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset concluiu que o grande problema a ser enfrentado pela Filosofia do seu tempo era uma nova forma de opor a subjetividade moderna à perspectiva objetivista dos gregos. Fazê-lo significava propor uma nova subjetividade indo além do que fizera o criticismo de Emmanuel Kant, tarefa que, contudo, não podia negligenciar a novidade trazida pelo subjetivismo moderno. Adicionalmente, o princípio metafísico proposto devia amparar as ontologias regionais associadas por Edmund Husserl às ciências de fatos singulares como a História ou de experiências gerais como a Física. O princípio precisava ainda enfrentar a preocupante crise de civilização sentida de vários modos pelos filósofos de então, com forte impacto sociológico na vida do ocidente. A crise trazia mudanças profundas no modo de pensar e desmontava crenças antigas em verdades imutáveis e na natureza estável do mundo, herdadas da concepção metafísica aristotélica, a qual continha determinações de todo ser e estava presente nas formas e maneiras particulares dos entes.”

A visão “orteguiana”, portanto, de que esta “crise de civilização atingia costumes sociais e a organização política dos povos, o novo princípio precisava, além de considerar os problemas ontognoseológicos, solucionar as dificuldades éticas e políticas da sociedade europeia. Eram esses os desafios que Ortega y Gasset considerava devessem ser enfrentados pela filosofia do seu tempo. Não eram poucos nem simples os problemas à espera de solução.

O que, seguindo a ideia inicial de escrever este texto, quero destacar é que tendo essas “tarefa” que se autoimpõe, Ortega y Gasset, trabalha intensamente na formulação de sua a filosofia escrevendo seus trabalhos sobre tais questões. Algumas de suas obras: a) Meditações de Dom Quixote (1914) sempre preocupado com “princípio metafísico” como o instrumento a direcionar suas reflexões filosóficas. Em 1929, escreve um importante texto neste sentido: O que é filosofia? Seguido deste que terminei de ler hoje: Lições de metafísica (1933) mas que li esta edição aqui, de 2019. A estas, como disse em outro texto aqui mesmo, nesse blog, se somam as leituras que fiz das obras entre 2015 e 2020. O ponto fundamental nas obras é a preocupação com a Vida como “realidade fundamental”, um esforço em enfrentar “[...] os desafios de seu tempo, tanto os problemas trazidos pela compreensão parcial e histórica da verdade quanto a crise de civilização (CARVALHO, 2015)”.

“A interpretação orteguiana da história da Metafísica propõe um ideal de aperfeiçoamento da consciência expresso em formulações que, se não são completas, podem ser menos incompletas com as sucessivas reconstruções. (CARVALHO, 2015)”

Ou seja, a proposta de Ortega y Gasset foi uma tentativa de apresentar soluções às pretensões do idealismo e do realismo que segundo ele não resolveram a questão fundamental e “É pela Filosofia que se busca responder à pergunta radical pelo fundamento e, com ela, alcançar a verdade radical e superar a parcialidade das verdades já formuladas (CARVALHO, 2015)”.

Portanto, é nesse sentido, que prossigo com estes estudos, buscando em autores como Ortega y Gasset, em meio a tantas propostas absurdas contemporâneas que o que me resta é aperfeiçoar a proairesis, aperfeiçoar a capacidade de escolha e como devemos bem viver.

Ora, para Bem vivermos faz-se urgente, portanto, uma disciplina centrada na atenção de si e o cultivo da razão. E, a considerar as reflexões aqui, buscar uma melhor fundamentação metafísica para solução de problemas filosóficos na Vida.

É muito, e tudo está por realizar, ainda... Prossigamos.

Como diriam os estoicos: é uma das tarefa do prokopton!

 

______.

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[1] CONTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente, São Paulo: Martins Fontes 2001. (p. 27). 

[2] KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. "Do ideal de Sumo Bem como um fundamento determinante do fim último da razão pura. Segunda seção". (A805, 806 - B833, 834). Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1994.

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